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Qual o melhor título de renda fixa do mercado?

melhor título de Renda Fixa
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Os investimentos de renda fixa funcionam como uma forma de empréstimo: os investidores emprestam os recursos em troca do pagamento de uma rentabilidade com características predefinidas. Mas você sabe qual é o melhor título de renda fixa?

Essa escolha depende da avaliação de certos critérios e, principalmente, do conhecimento de como as aplicações funcionam. Ao entender as alternativas e particularidades, você terá a chance de tomar uma decisão mais interessante.

A seguir, conheça os títulos de crédito da renda fixa e aprenda a descobrir a melhor oportunidade!

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Como funcionam os títulos de renda fixa que estão disponíveis no mercado?

Embora todos os títulos de renda fixa funcionem de maneira semelhante, já que fazem parte da mesma classe, eles também têm especificidades quanto ao funcionamento.

Por isso, descubra quais são as características dos principais títulos de renda fixa!

Títulos públicos

Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e permitem que você empreste recursos para o Governo Federal. Esses títulos fazem parte do Tesouro Direto, que é a plataforma de negociação das aplicações.

Em relação ao retorno, existem três tipos de títulos públicos. São eles:

  • Tesouro Prefixado: rende de acordo com uma taxa fixa, definida antes de o investimento ser realizado;
  • Tesouro Selic: corresponde ao título pós-fixado, com desempenho atrelado à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia e um dos indicadores financeiros mais importantes do país;
  • Tesouro IPCA: tem rendimento híbrido, formado pela soma entre uma taxa prefixada e a variação da taxa de inflação, dada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Todos os títulos públicos têm liquidez diária, ou seja, podem ser resgatados em qualquer dia útil. Porém, eles são vendidos ao preço de negociação do mercado no dia. Com isso, títulos prefixados e pós-fixados sofrem efeitos da marcação a mercado, o que pode gerar perdas na antecipação.

Quanto à segurança, são considerados os títulos mais seguros do mercado. Isso ocorre porque são integralmente garantidos pelo Tesouro Nacional. Já em relação à tributação, o pagamento de Imposto de Renda depende da tabela regressiva, com alíquotas que variam de 22,5% a 15%.

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CDB

Outra opção entre os tipos de investimentos de renda fixa é o certificado de depósito bancário (CDB). Ele é emitido por uma instituição financeira que deseja captar recursos para financiar suas operações.

Ele também segue as três possibilidades de rendimento: prefixado, pós-fixado ou híbrido. Contudo, nesse caso, os títulos pós-fixados variam com a rentabilidade do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O CDI é um índice que acompanha a Selic, ficando pouco abaixo dela.

A respeito da segurança, os CDBs são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que faz o pagamento se a instituição emissora não for capaz de fazê-lo. Porém, o FGC tem limite de cobertura de R$ 250 mil por CPF e instituição — com limite global de R$ 1 milhão renovável a cada 4 anos.

As regras de tributação são as mesmas do Tesouro. Já quanto à liquidez, há CDBs com liquidez diária e outros cujo resgate só pode se dar no vencimento. Assim, para resgatar antecipadamente é necessário vender no mercado secundário — estando sujeito a perdas.

LCI e LCA

As letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA) também são emitidas por instituições financeiras. A diferença é que os recursos seguem para projetos desses setores específicos — e, por isso, oferecem a vantagem de isenção do Imposto de Renda.

As características de rendimento e segurança se equiparam ao CDB, com a mesma cobertura do FGC. Já quanto à liquidez, esses títulos tendem a ser menos líquidos. E também geralmente envolvem investimentos mínimos maiores.

Debêntures

As debêntures fazem parte do chamado crédito privado. Essa classificação contempla títulos emitidos por instituições não-bancárias. No caso das debêntures, são títulos de dívidas criados por empresas que desejam captar recursos.

Em troca, a companhia emissora se compromete com o pagamento da rentabilidade acordada. Como esse pagamento tende a ser mais barato que os juros de um empréstimo bancário, a emissão pode ser vantajosa.

As debêntures, assim como outros títulos do crédito privado, não têm cobertura do FGC. Logo, apresentam mais riscos — mas oferecem maior potencial de ganhos ao ter taxas de juros mais altas.

Em relação à liquidez, elas costumam ter menor flexibilidade quanto ao resgate. Já a cobrança de IR ocorre pela tabela regressiva — exceto no caso das debêntures incentivadas, que são isentas do tributo.


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CRI e CRA

Os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA) também fazem parte do crédito privado da renda fixa. Eles são emitidos por securitizadoras e direcionam recursos para as áreas indicadas no nome. Por terem relação com esses segmentos, existe a isenção de IR.

Como analisar os títulos de renda fixa disponíveis?

Depois de conhecer o funcionamento desses e outros títulos de renda fixa, é preciso saber analisar as aplicações para decidir em qual investir. Considere, por exemplo, a rentabilidade, a liquidez e a segurança — os elementos que compõem o tripé dos investimentos.

A análise de investimento também envolve uma consideração sobre o emissor. Veja qual é a qualidade da instituição ou empresa emissora para entender o nível do risco de crédito. Assim, é possível escolher o título que melhor se encaixa em sua estratégia de investimento.

Como encontrar o melhor título de renda fixa do mercado?

Além de avaliar os títulos de renda fixa, você deve basear suas escolhas nas suas características como investidor. Por isso, o primeiro passo é a identificação do seu perfil de investidor, que indica seu nível de tolerância ao risco.

Investidores muito conservadores podem não estar alinhados com o crédito privado, por exemplo. Já se for possível assumir riscos um pouco maiores, pode valer a pena recorrer a títulos que oferecem melhor potencial de ganhos.

Também é necessário considerar seus objetivos financeiros, no curto, médio e longo prazo. Se a intenção for aplicar a reserva de emergência, por exemplo, liquidez e segurança são imprescindíveis na escolha do título.

Conforme você viu, o melhor título de renda fixa para a sua carteira de investimento é o que atende ao seu perfil e à sua estratégia. Sabendo quais são as características de cada um, é possível fazer uma escolha mais consciente e alinhada!

Para conhecer melhor essa classe, veja como funciona a renda fixa e saiba mais sobre suas oportunidades!

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