Os riscos estão associados à probabilidade de ocorrência de um evento indesejável e que pode gerar perdas, certo? Essa situação está presente tanto para as empresas, quanto para os investimentos. Mas será que você sabe o que é o risco operacional?
Trata-se de uma classificação relevante porque compreende várias etapas e pode gerar impactos profundos. Então, conhecer o contexto permite fazer uma gestão mais efetiva e, assim, diminuir potenciais prejuízos.
Diante disso, vamos mostrar o que é o risco operacional e por que é importante conhecê-lo. Confira!
O que é risco operacional?
O risco operacional corresponde a todas as situações em que podem ocorrer algum nível de perda ou prejuízo. Muitas vezes, resultados de falha, inadequação ou deficiência nos processos da empresa.
Ele pode ser causado, por exemplo, por problemas nos procedimentos internos. Além disso, pode haver dificuldade na atuação das pessoas ou de sistemas e controles internos.
Algumas realidades podem causar danos a terceiros decorrentes das atividades que falharam. Há, ainda, o risco de sofrer sanções legais. Quanto maior for a possibilidade de ocorrência de perda ou de prejuízos resultantes de tais quadros, maior será o risco operacional a ser avaliado.
Quais são os tipos de riscos operacionais?
Para entender completamente o que é o risco operacional, é preciso saber que existem tipos diferentes.
As deficiências são classificadas pela falta de elementos essenciais para a execução de determinada operação. Se a empresa não tem um plano contra o vazamento de dados ou de contingência, por exemplo, há um risco maior de que haja vazamento.
Além disso, há riscos que ocorrem por falhas, sendo sinal de que algo não se comportou conforme o programado ou esperado. Nessa categoria, um exemplo são os riscos associados aos erros humanos.
Também existem inadequações que envolvem a falta de aderência a obrigações legais ou padronizações. No caso, temos o chamado risco legal associado — já que há dispositivos que determinam a criação de certos controles.
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É possível considerar, ainda, outras classificações relevantes, como:
- Risco de imagem, associado ao prejuízo à reputação da empresa;
- Pessoal, ligado à atuação indevida dos colaboradores;
- Operacional, dependente dos recursos utilizados para executar as atividades do negócio;
- Risco estrutural ou organizacional, relacionado à falta de etapas para a operação;
- Fraudes, atrelado às chances de os controles serem burlados;
- Patrimonial, que afeta diretamente a segurança do patrimônio e dos ativos físicos, entre outros.
Quais são as perdas que o risco operacional gera?
Quando os riscos operacionais se concretizam, ocorrem as também chamadas perdas operacionais efetivas. Basicamente, é a consolidação de um prejuízo, decorrente da alteração nas operações do negócio.
Uma falha na tecnologia que deixa a empresa inoperante provavelmente levará a perdas de negócios. Pode chegar, inclusive, a ter como consequência problemas diretos com os clientes. Enquanto isso, fraudes levam ao desvio dos recursos etc.
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Além disso, podem ocorrer sanções legais e a obrigação de pagamento de indenizações. Então, o risco operacional está ligado a perdas financeiras. E elas não são as únicas: pode haver também perda de credibilidade, confiança e posicionamento, por exemplo.
Como ele impacta os investimentos?
Sabendo o que é risco operacional, você logo percebe que ele não impacta apenas as empresas internamente. As situações geram outros efeitos, inclusive em relação aos investidores. Afinal, há riscos que estão atrelados aos investimentos.
Uma falha de segurança em uma instituição financeira, por exemplo, pode trazer muita inquietação para investidores. De maneira semelhante, uma situação de fraude e de escândalo em uma companhia certamente impacta seus acionistas.
Assim, especialmente os investidores da renda variável precisam ficar atentos ao risco operacional. Se você decide investir nas Ações de uma empresa e o risco operacional dela é grande, há a probabilidade de os papéis perderem valor com o tempo.
Por que é importante conhecer o risco operacional?
Como você pode perceber, um dos motivos para entender o que é risco operacional e conhecer suas características é a segurança. Afinal, reconhecer que os riscos existem permite se preparar para eles e até mesmo evitá-los.
Podemos dizer que essa é uma etapa essencial para investir com mais segurança e alinhamento aos seus objetivos. A questão é especialmente verdadeira na renda variável, que já tem um perfil de risco mais intenso e que requer atenção para evitar perdas de patrimônio.
Logo, ter uma visão completa sobre o tema ajuda a fazer escolhas condizentes para a sua carteira de investimentos, em busca dos resultados desejados.
Como fazer a gestão de riscos e mitigar seus impactos?
Saber fazer uma boa gestão de risco operacional é fundamental para mitigar os efeitos das situações arriscadas. Da mesma forma que os cuidados valem para a administração de empresas, a gestão de riscos também é válida para os investidores.
Tudo deve começar com uma análise do contexto do investidor. Ou seja, envolve o seu perfil e os seus interesses. O objetivo é reconhecer o seu apetite ao risco — incluindo o operacional — no momento de investir.
Depois, é preciso avaliar os investimentos, de acordo com as probabilidades de ocorrerem falhas, deficiências ou inadequações. Se um investimento for altamente dependente de uma ferramenta ou estratégia que não é tão estável, por exemplo, há um risco elevado.
O ideal é fazer um mapa de riscos, considerando quais são prováveis e quais têm mais impactos. Quanto mais arrojado for o seu perfil, maior é a disposição para assumir certos riscos. Contudo, é preciso saber avaliar se vale a pena se arriscar pela perspectiva de rentabilidade de cada empresa.
Não menos importante, é recomendado também avaliar bem a instituição financeira utilizada. Escolher um banco de investimentos seguro e que faça uma boa gestão nesse sentido é indispensável. Embora não seja viável eliminar totalmente os riscos, o investidor tem mais segurança institucional.
Agora que você entende o que é risco operacional e qual é o seu impacto nos investimentos, é possível fazer uma gestão para mitigar o perigo. Ela ajuda a equilibrar o perfil de risco da sua carteira e favorece os seus resultados ao longo do tempo.
Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Deixe um comentário para que possamos ajudar!