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“The merge”: entenda o que é isso e quais os efeitos

The Merge
The Merge

Como tudo ganha uma versão mais atualizada, as criptomoedas também possuem suas evoluções. Só que neste caso, as melhorias são realizadas diretamente nas redes blockchain, a tecnologia por trás dos criptoativos. Uma das mudanças mais esperadas é o “the merge” da rede Ethereum, a blockchain da criptomoeda ether (ETH).

Lançada em 2015, a moeda digital já previa uma atualização no sistema. “The merge” significa “a fusão” em português e vai mudar o sistema de validação das transações dentro da rede. Isso vai afetar a oferta da ether (ETH), a criptomoeda da Ethereum.

De acordo com a própria Ethereum, a atualização foi entre os dias 10 e 20 de setembro de 2022. Está com alguma dúvida? Veja o que é o “the merge” e como ele afeta o mercado de criptomoedas.

O que é a Ethereum?

Vamos começar do começo, como diz o bom e velho ditado. Nessa altura do campeonato você já deve imaginar que existem vários tipos de redes blockchain. A do Bitcoin é a primeira e mais popular, enquanto a Ethereum tem conquistado um espaço cada vez mais importante.

Lançada efetivamente em 2015, a Ethereum é considerada uma baita evolução da rede do bitcoin, isso por ser programável e também permitir que outros projetos sejam criados dentro dela. Sendo assim, outras criptomoedas e tokens surgiram de forma mais acelerada.

Atualmente, entre 60% a 80% dos projetos de criptoativos são criados dentro da Ethereum. Então, qualquer tipo de mudança de funcionamento como “the merge”  tem o poder alterar todo o mercado. E é exatamente isso que está acontecendo neste momento.

O que é “the merge”?

Como falamos anteriormente, “The merge” significa “a fusão” na tradução livre para o português. Agora, a rede Ethereum vai sair da validação do tipo de proof of work para proof of stake, ou seja, uma mudança na forma como os dados são validados.

  • Proof of work – é a forma mais conhecida, usada na blockchain do bitcoin. Quando uma transação é feita em uma blockchain, os dados e informações dessa transação precisam ser checados, validados e trancados em um bloco.
  • Proof of shake – na hora da prova de participação não há mineração e nem mineradores. Sendo assim, não há contas complexas a serem resolvidas.  A validação é feita a partir de algoritmos da rede e segundo o histórico dessa pessoa.

A mudança vai reduzir o consumo de energia da rede, pois a validação proof of stake não tem a lógica de mineração. Nisso, não haverá milhares de mineradores usando computadores de alta potência. A Ethereum prevê uma redução de 99,95% no consumo de energia da rede. Bastante atrativo, não?

Além disso, os pagamentos serão menores para os validadores, justamente por consumir menos energia, simplificando o processo da validação. Outro ponto é que a recompensa vai cair. Isso porque hoje, os mineradores ganham 2 ethers (ETH) por bloco minerado mais as taxas de prioridade, que é uma espécie de gorjeta. Depois da  do “merge”, o pagamento vai cair para 0,2 ETH mais as taxas.

Ao contrário do que alguns pensam, não vai fazer com que as transações sejam mais baratas, pois não alterará o tamanho dos blocos. Como há uma competição entre os usuários por espaço nesses blocos, há quem pague mais para que o processo seja rápido. A tendência é que essa lógica continue.

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The merge também não altera nada para usuários e desenvolvedores da rede no curto prazo, sendo uma base para mudanças profundas no médio e longo prazo. Isso quer dizer que não aumenta a velocidade e número de transições imediatamente.

Como “the merge” pode afetar minhas criptomoedas?

Um ponto importante é sempre lembrar que o mercado cripto é muito volátil. O preço das criptomoedas oscila a cada minuto, não tendo como prever em que valor o preço irá se fixar. O que se pode ter noção agora é que com o “merge”, a quantidade de ether no mercado vai cair.

Depois da atualização, o esperado é que a emissão de novos ethers caia 90%, porque o custo do validador vai ser menor. Inclusive, a rede já havia implantado uma alteração visando controlar a quantidade de ether no mercado. Portanto, quando o investidor realizasse uma transação na Ethereum, teria que pagar uma taxa de base mais aquela gorjeta, feito em ether.

Em agosto de 2021, passou a valer que a cada bloco minerado, a taxa de base seria “queimada”. Isso significa que a cada ether usado para pagar essa taxa deixa de existir. O processo de queima não será alterado. Ademais, com menos moeda em circulação, a tendência é o preço subir se houver demanda.

O futuro das criptomoedas

Nos últimos anos, as criptomoedas ganharam espaço na carteira dos investidores e chamaram a atenção por ser algo completamente novo no mercado financeiro. Conforme o tempo passa, mais pessoas decidem entrar nesse ramo, mas é utopia dizer que não ficam receosos. É um cenário novo de investimentos e com milhares de opções. Afinal, qual o futuro das criptomoedas para o segundo semestre de 2022?

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