Planejar sua vida financeira inclui diversos passos e já deve estar careca de saber que tudo depende do seu objetivo, afinal, o que você pretende com esse investimento? Pensando em proteção, planejamento e gerenciamento de risco, o seguro de vida resgatável pode ser uma boa alternativa.
Isso porque esse tipo de seguro pode trazer vantagens, principalmente para quem não vê muito sentido em fazer aquele seguro de vida tradicional. Mas antes de sair aplicando dinheiro em qualquer coisa, vamos saber um pouco mais sobre isso e analisar se vale mesmo a pena.
O que é um seguro de vida resgatável?
Primeiro de tudo, vamos falar sobre o que é esse tal seguro de vida resgatável. É muito comum pensar que só se faz o regaste em caso de morte ou invalidez permanente. Mas, as seguradoras também podem oferecer um produto diferente que é o seguro de vida resgatável.
O nome veio porque permite que parte do montante ou todo ele seja resgatado antecipadamente. Sim, você deve estar pensando que isso não é uma novidade, e de fato ainda não é, mas é um ponto que gera muitas dúvidas e é um serviço que não está disponível em todas as seguradoras.
E como isso funciona ?
O funcionamento do seguro de vida resgatável é parecido com qualquer seguro pessoal, contando com a assinatura de uma apólice que serve como o contrato entre o segurado e a seguradora. Há o pagamento mensal de um valor (que também é chamado de prêmio) pelo segurado, podendo variar de acordo com as coberturas e indenizações contratadas. Por isso, não deixe de conferir as condições da apólice para entender o que está incluso.
Já sobre o resgate antecipado, cada seguradora apresenta as suas próprias condições e basta analisar o que encaixa melhor no que quer. É possível que exista a previsão de períodos específicos para retirar o montante, por exemplo. Além disso, o valor costuma ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a famosa taxa de inflação.
O retorno pode ser oferecido no momento do resgate, por causa dessa característica de aporte que existe uma carência para o resgate. É nesse período em que os recursos são investidos para que seja viável resgatar os rendimentos, se for o caso. Por outro lado, outras condições costumam ser definidas por cada seguradora, sendo que em alguns casos, o resgate antecipado extingue a cobertura de vida.
Muda muito para outros tipos de seguro de vida?
Não muito, mas não deixa de ter pontos distintos que precisam ser considerados em conta. Como a questão do custo, que normalmente, a apólice que prevê essa condição é mais cara que a de um seguro de vida sem essa possibilidade. Outro ponto é que o modelo tradicional se baseia no risco de sinistro apresentado pelo segurado para definir preços e por isso, as pessoas mais jovens pagam um prêmio menor no seguro comum em comparação ao resgatável.
Com o passar dos anos, o seguro tradicional se tornou mais caro, o que não acontece no modelo resgatável, já que ele considera outros fatores para o cálculo. Esse tipo de seguro também costuma ter um prazo específico, enquanto o tradicional pode oferecer cobertura durante toda a vida. Outras variações são observadas de acordo com as condições apresentadas em cada apólice.
Vantagens e desvantagens
Uma das principais vantagens é o fato que parte do valor poder ser obtido antecipadamente. Assim, diante de um imprevisto e considerando as condições vigentes, é possível resgatar uma parcela para atender às suas necessidades. Também prevê pagamentos constantes ou decrescentes até o encerramento da apólice, favorecendo a previsibilidade e ajuda o planejamento financeiro, sem o risco de grandes variações.
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Um benefício importante é a isenção de Imposto de Renda (IR), algo bastante válido para os seguros de vida em geral, o que significa que o resgate não sofre impactos com eventuais tributos. Outra vantagem inclui as possibilidades de uso. Por exemplo, você pode fazer proteção patrimonial com o seguro, oferecendo mais proteção financeira à família. Como ele não é considerado herança, não entra no inventário e pode ser destinado aos beneficiários desejados.
Diante disso, a família terá acesso ao dinheiro mais rapidamente, sem precisar passar por disputas judiciais e outros procedimentos que podem atrasar a liberação.
Ademais, de certo modo, ele favorece a gestão de risco do patrimônio. Embora não seja um investimento, ele pode auxiliar diante de uma situação imprevista, por exemplo. Ao mesmo tempo, é necessário considerar as desvantagens do seguro de vida resgatável. O período de carência, o custo elevado para segurados mais jovens e as possíveis limitações das seguradoras são os principais pontos negativos.
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7 dicas para não cair em armadilhas
- Solicite e verifique as condições gerais antes da contratação do seguro;
- Leia cuidadosamente a tabela do resgate, com atenção no fato que a retirada até a quitação vai gerar perda financeira entre valores, pagos e a resgatar;
- Consulte no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep) se a seguradora e o seguro estão registrados e ativos;
- Analise se as mensalidades e anuidades são viáveis dentro da sua realidade financeira;
- Considere sempre as tabelas de resgate oficiais das seguradoras, não fornecidas por corretoras de seguros;
- O seguro não é um investimento financeiro, pois não haverá rendimento, só atualização monetária dos valores a resgatar;
- Confira o prazo de início da abertura.
Afinal, vale a pena fazer um seguro resgatável?
Agora que está fresco na memória o que é um seguro resgatável e suas características, é o momento de definir se ele é interessante e se vale a pena fazê-lo. Para responder a essa questão, você deve fazer uma análise sobre quais são os seus objetivos e qual é a sua situação financeira – e claro, pode contar com gente para se planejar.
Inclusive, o seguro resgatável não é, exatamente, um investimento e não serve para substituir sua reserva de emergência, por exemplo. Entretanto, pode ser útil para proteger a família diante de imprevistos, como um acidente ou até mesmo a morte. Com a ideia de facilitar os trâmites burocráticos, o seguro pode ser uma solução interessante, portanto, para garantir a proteção do seu patrimônio.
Pense com cautela se é algo que faz sentido para você, sabendo que a alternativa não substitui um investimento. Também é importante analisar as condições de cada apólice para tomar decisões mais conscientes e alinhadas às suas necessidades.
Mentiras que você já acreditou sobre seguro de vida
Quem pode resgatar? Custa muito caro? Posso fazer para o meu filho? Veja aqui as mentiras mais comuns sobre o seguro de vida e que com certeza você já acreditou em alguma.
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