O avanço da humanidade é responsável por várias inovações que mudam nossa forma de enxergar as coisas. Desde a invenção da roda até o metaverso, as pessoas foram guiadas por tecnologias e se adaptaram a cada uma delas. Com a Bolsa de Valores não seria tão diferente e a novidade é o tal do robô investidor.
O ato de investir também já foi feito de diversas maneiras. No começo, os investidores precisavam falar pelo telefone diretamente com o corretor. Dá para imaginar? Só depois que passou a ser algo digital, através de sites e aplicativos. Agora, a tendência já é outra: robô investidor.
A tecnologia está sendo desenvolvida no Brasil em plataformas especializadas, funcionando através de uma programação, que inclusive pode ser feita pelo próprio investidor ou pela empresa que será responsável pelo seu dinheiro.
O que é um robô investidor?
De maneira prática, os robôs de investimentos são tecnologias baseadas em algoritmos e podem ser programados para cuidar do dinheiro de quem investe. Além disso, são um tipo de inteligência artificial que pode recomendar uma carteira de ativos diversificada e até decidir o exato momento de sair de uma posição no pregão.
O robô investidor foi criado na década de 90 para ser o braço direito da Bolsa de Valores, sendo capaz de gerenciar o grande volume das transações. A parte operacional deu espaço para machine learning e data science, com isso os robôs seguem operando como instrumento.
Como funciona?
O grande benefício é que são capazes de potencializar os ganhos do investidor, uma vez que as suas decisões não levam em consideração fatores emocionais e sim, estratégias e análises em tempo real, contando com as inúmeras variáveis do mercado. Vamos combinar que é bem difícil manter a calma às vezes, não é?
Por isso, um robô investidor reage às cotações de mercado de acordo com os parâmetros preestabelecidos pelos usuários. Então, ter a máquina como seu aliado te dá tempo, padronização e controle emocional. Por exemplo, uma estratégia é o TWAP (preço médio ponderado pelo tempo), usada para chegar a um preço melhor de negócios, distribuindo as operações por tempo. Ideal para pessoas com menos tempo no mundo das finanças.
Além das estratégias mais básicas, também há as mais complexas, com conhecimento da movimentação dos ativos e a possibilidade de criar as próprias métricas. Entretanto, não vamos com sede ao pote. É preciso saber bem qual é o seu objetivo de investimento e claro, qual será a sua instituição e do provedor de algoritmo. Atualmente, a exigência dos órgãos reguladores com relação à prestação desses serviços por parte das corretoras é bem alta, o que traz mais segurança na hora de escolher.
De acordo com o Portal do Investidor, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o investidor tem duas categorias de robôs como opção: os advisors – subdivididos em robôs consultores e robôs gestores, e os robôs traders. Para a primeira categoria, precisa responder um questionário para determinar o seu perfil de investidor e informar a sua pretensão de ganhos. Com esses dados, o robô investidor oferece as opções de carteiras adequadas ao perfil.
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Nessa modalidade, quem deve realizar a compra e venda dos ativos e fazer o rebalanceamento da carteira é o próprio investidor, junto com a sua corretora. Um ponto favorável é que várias instituições financeiras já atuam em parceria com esses robôs. Já a segunda opção – o robô gestor – é responsável por todo o processo, não apenas recomenda uma carteira.
Enquanto a outra categoria é perfeita para quem quer se arriscar mais e correr atrás de maiores rentabilidades. O robô traders cria estratégias de investimento com oportunidades de rendimentos, levando em consideração o valor dos ativos negociados na bolsa. O investidor não precisa se preocupar na hora de entrar ou sair de posições no meio do pregão.
Dicas para ficar de olho
Parece um cenário maravilhoso para não ter dor de cabeça. E realmente pode ser, mas tem dicas para você ficar de olho, que devem até serem anotadas com direito a marca texto:
Leia também:
- Os robôs investidores são máquinas, ou seja, precisam ser operadas. Não dá para simplesmente não saber nada sobre sua funcionalidade na prática;
- Não há garantia de nada, assim como um investimento normal, pode dar muito certo como também não pode;
- O meio não está isento de golpes e fraudes, o que pode causar muito prejuízo. Por isso, os robôs de investimentos precisam ser autorizados pela CVM para operar;
- Não dá para fazer milagre, frases como “ganhos espetaculares”, “rentabilidade garantida” ou qualquer outra nesse sentido é um sinal de cilada;
- Não seja preguiçoso! É sua a responsabilidade sobre os seus investimentos, então não delegue para terceiros. Fique bem atento nas decisões;
- Carteira diversificada é sempre a dica de ouro, faça o mesmo com os seus robôs;
Com essas dicas e todas as informações sobre o famoso robô investidor, você pode ter mais segurança se optar por usar a tecnologia para dar uma guinada nos seus investimentos.
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