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Quais os riscos do Tesouro Direto? Descubra a resposta!

Riscos Tesouro Direto
Riscos Tesouro Direto

Quem pensa em se tornar investidor deve ter em mente que todo o investimento está sujeito a riscos. Até mesmo os investimentos em títulos públicos do Tesouro Direto, que são considerados os mais seguros no país, possuem riscos que precisam ser considerados.

Assim, conhecer essas informações antes de investir é uma forma de escolher melhor seus investimentos e conquistar seus objetivos com o portfólio. Então, que tal se preparar melhor para os seus aportes?

Neste artigo você conhecerá os riscos dos títulos do Tesouro Direto e evitará surpresas em relação às suas características ao decidir pelo investimento.

Está pronto?

O que é o Tesouro Direto?

Muitas pessoas acreditam que o Tesouro Direto seja um investimento. Contudo, na realidade, ele é um programa do Governo Federal em parceria com a B3. Seu objetivo é dar acesso às pessoas físicas aos títulos do Tesouro Nacional — esses sim, investimentos.

Até os anos 2000 a aplicação em títulos públicos era restrita às empresas. Por meio da plataforma Tesouro Direto, que leva o mesmo nome do programa, o investidor de menor capital pode alocar recursos também.

Cada título atende a propósitos diferentes e varia em relação ao prazo de duração e a rentabilidade proposta. Logo, como você pode ver, o Tesouro Direto não é um investimento em si, mas a ferramenta utilizada para comprar ou vender diversos títulos do Governo.

Quais os principais títulos disponíveis no Tesouro Direto?

Para abranger a maior quantidade de investidores e atender às suas necessidades, os títulos do Tesouro possuem distintas características. De modo geral, são divididos em três tipos:

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título pós-fixado que acompanha a taxa Selic — também conhecida como a taxa básica de juros da economia. Assim, a rentabilidade do investimento acompanha a variação da Selic, que pode ser alterada a cada 45 dias pelo Copom (Comitê de Política Monetária).

Essa aplicação pode ser uma das alternativas mais atrativas para quem busca investimentos relacionados à reserva de emergência ou planos de curto prazo. Isso porque conta com alta liquidez, rendimento diário e possibilidade de regate antes do vencimento, sem perder a sua rentabilidade.

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Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado é um título que possui a rentabilidade definida no momento da aquisição. De modo prático, o investidor fica ciente desde o início acerca do retorno financeiro esperado até o vencimento do título.

O pagamento dos juros pode ocorrer no final do prazo ou semestralmente, a depender do título escolhido. Em relação aos riscos, é importante saber que o valor do título fica exposto à chamada marcação a mercado. Com isso, pode ter perdas no caso de resgate antecipado.

Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+ é uma modalidade hibrida dos títulos públicos. Isso porque sua rentabilidade baseia-se em uma taxa pós-fixada e outra prefixada — que varia de acordo com o título e o prazo ofertado.

A parcela pós-fixada está atrelada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa de inflação oficial do país. A prefixada é uma taxa fixa. Isso significa que o investimento nesse segmento sempre busca superar a inflação.

Em relação ao pagamento dos juros, no Tesouro IPCA+ podem ser realizados a cada seis meses ou no vencimento do investimento. Assim como o Tesouro Prefixado, existe chances de perda no resgate antecipado, por conta da marcação a mercado.

Quais são os riscos dos títulos do Tesouro Direto?

Como visto, não há investimento livre de riscos e não seria diferente em relação aos títulos do Tesouro Direto. Apesar de serem considerados os mais seguros do mercado, é importante saber como lidar com eles.

Veja como os títulos se comportam em relação aos três principais tipos de risco: liquidez, crédito e mercado!

Risco de liquidez

A liquidez é um termo contábil que representa a agilidade de se transformar um investimento em dinheiro disponível, sem perdas significativas. Logo, o risco de liquidez tem relação com a dificuldade do investidor em desfazer do investimento, por não haver interessados nele.

Esse risco é baixíssimo nos títulos do Tesouro Direto. Eles são considerados aplicações de alta liquidez, porque o Governo Federal garante a recompra deles em todos os dias úteis. Assim, o risco maior está na possibilidade de perda nos títulos com marcação a mercado.

Risco de crédito

Aquele que compra um título do Tesouro Nacional está emprestando dinheiro para o Governo. Tem-se, portanto, a figura do investidor como credor, o Governo como devedor e o título como a dívida a ser paga.


Quem se torna credor de uma dívida corre o risco dela não ser paga — esse é o chamado de risco de crédito. Em relação aos títulos do Tesouro Direito, embora esse risco exista, as chances são pequenas. A probabilidade do Governo não arcar com as dívidas é muito baixa.

A inadimplência do Governo Federal pode causar muitos impactos negativos na economia. Então, adotam-se diversas medidas para que ela nunca ocorra. Por isso, entre os diversos títulos do mercado, esses são considerados o de menor risco.

Risco de mercado

O risco de mercado representa o risco de oscilação de preço dos títulos no decorrer do tempo. Ele é mais presente na renda variável, mas pode impactar a renda fixa no caso de venda antecipada. Afinal, a rentabilidade combinada é garantida apenas no vencimento.

Caso seja necessário vender os títulos antes da data definida, será preciso considerar o preço de mercado. Ou seja, o preço em que um título com aquelas condições está sendo negociado hoje entre outros investidores.

Com isso, é possível perder rentabilidade, pois o mercado pode trabalhar na ocasião com um preço abaixo. Considerando os títulos públicos, o risco de mercado está ligado ao tipo de título adquirido. Como vimos, o Tesouro Selic não tem tanta exposição a ele.

Em relação aos demais, quanto maior o prazo do título, geralmente maior é o risco de mercado. Contudo, o Tesouro IPCA+, por ser indexado à inflação, pode ter os efeitos do risco de mercado reduzido, mesmo no longo prazo.

Conclusão

Agora que você conhece os títulos do Tesouro Direto e sabe como funcionam e os riscos envolvidos, poderá aplicar melhor seus recursos. Fazer um estudo dos títulos disponíveis, alinhado aos seus objetivos e prazos que você tem para eles, evitará frustrações futuras.

Por fim, saiba que uma maneira de reduzir os riscos ao investir em títulos do Tesouro Direto é diversificar. Investir em mais de uma opção de investimento permite aproveitar o melhor de cada uma e equilibrar a carteira.

Títulos públicos são aplicações de renda fixa. Quer saber como investir nessa classe? Confira nosso artigo e descubra o que é e como funciona a renda fixa!

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