Se você pensa em incluir criptoativos na sua carteira de investimentos, é importante conhecê-los bem. Existem centenas de moedas digitais no mercado. Mas, neste post, você entenderá o que é BlackCoin.
Essa moeda tem particularidades relacionadas com o método de validação das transações. Embora a BlackCoin use uma blockchain, a verificação dos dados é feita de maneira simplificada quando comparada com o Bitcoin.
Quer entender como esse processo funciona e quais são as características dessa moeda digital? Leia o post até o final!
O que é BlackCoin?
A tradução de BlackCoin é moeda preta, mas ela é conhecida no mundo todo por seu nome original. A wallet, ou carteira, dessa moeda é um software de código aberto, o que permite verificar sua segurança.
O criptoativo foi lançado em fevereiro de 2014 pelo russo Pavel Vasin, que se apresenta nos fóruns de discussão como Rat4. O objetivo do desenvolvedor era provar a possibilidade de uma criptomoeda funcionar apenas com o sistema de Proof of Stake (PoS).
A BlackCoin começou trabalhando com um sistema de Proof of Work (PoW), mudando uma semana depois para PoS. No próximo tópico você entenderá como funcionam esses sistemas de verificação, certo?
Em março de 2014, houve um roubo de milhares de BlackCoins, de modo que a negociação foi suspensa por um período. Em abril daquele ano, 1 BlackCoin chegou a valer US$0,40, caindo em seguida para a casa dos US$0,20.
No mês de janeiro de 2018, sua cotação atingiu US$1,30, mas começou 2021 valendo US$0,05. Estima-se que, atualmente, sejam mais de 60 milhões de BlackCoins em circulação, o que significa um total de quase US$3 milhões.
Como o BlackCoin funciona?
Agora você já sabe o que é BlackCoin, mas vale a pena entender também como ela funciona. Como ocorre em outras criptomoedas, a BlackCoin tem uma blockchain onde todas as transações são registradas.
Uma quantidade de transações é reunida em um bloco, sendo gerada uma hash. Trata-se de uma sequência de caracteres gerados com base no conteúdo do bloco.
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Quando é feita a validação das transações, o bloco é inserido após o último que havia sido criado. Esse processo forma uma cadeia de blocos, o que deu origem à expressão blockchain.
Em outras moedas, como o Bitcoin, a validação dos dados é feita pelo método Proof of Work, ou PoW. Uma grande quantidade de computadores compete para ver quem resolve mais rápido um problema matemático.
O proprietário da máquina vencedora é remunerado, e o bloco é inserido na blockchain. No entanto, esse método de verificação é responsável por um imenso consumo de energia elétrica.
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Por exemplo, a rede do Bitcoin consome mais energia que a Argentina. O método Proof of Stake, ou PoS, visa resolver esse problema.
No PoS, o usuário interessado em participar do processo de validação deposita BlackCoins na rede. É uma espécie de depósito caução. Assim, ele recebe permissão para trabalhar na verificação, que é feita automaticamente por um software.
Em vez de um grupo de máquinas disputarem na resolução de um problema matemático, um computador é sorteado para fazer a validação. Se houver qualquer indício de fraude por parte do validador, ele é punido com a perda de suas BlackCoins que foram depositadas.
Desse modo, a rede BlackCoin trabalha com maior eficiência energética. Além disso, a latência das transações é menor, uma vez que elas são concluídas em cerca de 64 segundos.
Quais são as diferenças entre BlackCoin e outras criptomoedas?
Por conta dessa diferença no método de validação, não existe um processo de mineração na BlackCoin. Todas as moedas já foram mineradas e estão em circulação.
O que existe é um processo de validação de transações que funciona com base no método PoS. Desse modo, não é possível minerar BlackCoins; apenas adquiri-las em plataformas de exchange, ou seja, de negociação.
Quais são as vantagens e desvantagens do BlackCoin?
Como você pode ver, a proposta de simplificação do processo é interessante. Isso colabora para a rapidez das transações, já que elas não levam vários minutos, como ocorre no Bitcoin.
Além disso, é possível afirmar que a BlackCoin é mais ecologicamente responsável. No entanto, tenha em mente que ela não é a única a apresentar essa característica.
Diversas criptomoedas trabalham com o método de validação Proof of Stake, colaborando assim para a economia de energia elétrica.
É importante lembrar também que, embora essa moeda tenha tido alguns picos de valorização, o preço não se manteve. Assim, não é difícil concluir que, dependendo da situação, existe o risco de você ver seu dinheiro desvalorizar após uma compra de BlackCoins.
Por fim, não se esqueça de que o mercado de criptomoedas não é regulamentado no Brasil. Desse modo, instituições como o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) não oferecem suporte a quem tem problemas com moedas digitais.
Agora que você entende o que é BlackCoin, é mais fácil decidir incluir ou não essa criptomoeda em seu portfólio. Além disso, lembre-se de respeitar o seu perfil de investidor para não correr riscos incompatíveis com a sua situação.
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