Na última terça-feira (13), o dólar fechou em queda com inflação dos Estados Unidos abaixo das expectativas e ainda com investidores de olho na decisão de juros do Federal Reserve (Fed,). O índice inflacionário norte-americano subiu 0,1% no mês e 4% no acumulado dos 12 meses, assim, a inflação ‘cheia’ continua em desaceleração e alcança o menor nível desde março de 2021. Veja a seguir, como aproveitar o mercado internacional.
Além disso, na sexta-feira (9), o dólar teve queda de 0,20%, cotada a R$ 4,8665. Com o atual resultado, a moeda passou a acumular quedas de:
- 4,15% no mês;
- 7,87% no ano.
Como aproveitar o mercado internacional agora?
O investimento internacional é aquele que expõe o seu capital a uma economia estrangeira. Mas por que os investidores buscam essa exposição? Existem algumas vantagens interessantes desses aportes.
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Diversificação
O primeiro benefício é a diversificação da carteira de investimentos. Você já deve ter ouvido falar dessa estratégia, mas é fundamental reforçar. Ao pulverizar seus aportes em diversas modalidades e áreas, você também se expõe a riscos diferentes.
Dessa maneira, a carteira não fica vulnerável a apenas um fator — poderia comprometer todo o seu capital. Ao distribuir os riscos, eles podem se compensar. Ou seja, enquanto há desvalorização em uma área, outro setor pode ter um movimento de alta.
Suponha que você tem R$ 50 mil para fazer aportes e decidiu usar todo esse capital para comprar ações da empresa A, que tinha um bom potencial de valorização. Mas, depois de alguns dias, ocorre uma crise inesperada no setor, o que acaba por desvalorizar os papéis dessa companhia.
Nesse caso, todo o seu capital ficou exposto a esse risco e você teve uma perda considerável no patrimônio. Agora, imagine que, com esses R$ 50 mil, você utilizou 10% para comprar ações dessa companhia.
Os outros 90% você distribuiu em diversas alternativas, como títulos de renda fixa, investimentos internacionais, papéis de outras empresas e fundos. Aquela crise setorial afetará apenas 10% do seu patrimônio investido, enquanto os demais investimentos poderão ter um comportamento diferente.
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Descorrelação entre investimentos
Uma parte importante da estratégia de diversificação é a descorrelação entre os investimentos da sua carteira. Ou seja, a real exposição a áreas, setores e economias que não interagem entre si ou não se comportam da mesma maneira em diferentes cenários.
Nesse sentido, é preciso ficar atento para não cair na falsa diversificação. Ela acontece ao fazer aportes em alternativas diferentes, mas que, na verdade, são afetadas pelos mesmos riscos. Um exemplo usual é comprar ações de diversas companhias que fazem parte do mesmo setor.
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Outro exemplo é ter investimentos apenas em um mesmo país. Afinal, todos estarão relacionados ao risco do local. Já o investimento internacional permite diversificar, principalmente porque costuma focar em grandes mercados e economias fortes, como a norte-americana.
Assim, crises financeiras e institucionais brasileiras podem não afetar essas alternativas. Logo, ao fazer o aporte internacional, há uma descorrelação de investimentos. Então o movimento de queda ou de alta deles serão independentes entre si.
Por outro lado, vale saber que crises no mercado dos Estados Unidos são sentidas no mundo todo, tamanha a importância de sua moeda e economia. Contudo, é comum que economias fortes se recuperem da crise com maior rapidez.
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- Dolarização da carteira
Você viu que o mercado dos Estados Unidos é um dos mais escolhidos entre aqueles que desejam fazer o investimento internacional. Nesse cenário, uma vantagem a se considerar é a dolarização da carteira. Ela significa a vinculação dos ativos da carteira à moeda estrangeira.
Ao fazer investimentos que envolvam o mercado dos EUA, seus aportes também estarão ligados às variações do câmbio, mesmo que o investimento tenha sido feito de forma indireta. E, como sabemos, o dólar é historicamente uma moeda mais forte que o real.
Por ser uma moeda forte e utilizada mundialmente por diversos Bancos Centrais, ele não está tão relacionado a instabilidades econômicas e políticas — o que é muito comum no Brasil. Assim, ter investimentos atrelados a ele pode agir como proteção.
Também é importante considerar a relação entre o dólar e a bolsa brasileira. É comum que eles tenham uma correlação negativa — geralmente, se a bolsa está desvalorizada, o dólar se valoriza frente ao real. O movimento contrário também ocorre.
Isso acontece por um movimento de investidores: quando a bolsa está em alta, ela atrai mais investimentos estrangeiros. Assim, a oferta de dólar aumenta e ele tem uma desvalorização. Por outro lado, com a bolsa em queda, o dólar é retirado do país, o que o valoriza pela baixa oferta.
Qual a melhor forma de investir?
Se interessou ou quer investir no exterior? Aqui estão cinco dicas para ajudar você a fazer alocação internacional de forma inteligente e eficaz.
1º – Entenda a sua estratégia de investimento
Antes de começar a investir em ativos internacionais, é importante entender a sua estratégia de investimento geral. Isso inclui sua tolerância ao risco, metas de investimento, horizonte de tempo e alocação de ativos. Uma estratégia bem definida ajudará você a escolher os investimentos certos e a evitar erros caros.
2º – Escolha os mercados certos
Nem todos os mercados internacionais são criados iguais. Alguns são mais estáveis, enquanto outros são mais voláteis. Alguns têm setores fortes em que você pode querer investir, enquanto outros podem ter economias que estão em fase de crescimento. Ao escolher mercados internacionais, é importante considerar o seu perfil de risco, bem como as condições econômicas e políticas do país.
3º – Considere a moeda local no mercado internacional
A variação das taxas de câmbio pode afetar significativamente os retornos de seus investimentos internacionais. Portanto, é importante considerar a moeda local ao escolher seus investimentos. Se você está investindo em um mercado estrangeiro, pode considerar usar produtos financeiros que estejam vinculados a essa moeda, como fundos cambiais ou ETFs.
4º – Diversifique seus investimentos
A diversificação é uma das regras mais importantes da alocação de ativos. Ao investir em ativos internacionais, é importante diversificar sua carteira, escolhendo investimentos em diferentes mercados e setores. Isso ajudará a reduzir o risco de investimento e aumentar o potencial de retorno.
5º – Esteja ciente dos custos e da tributação no mercado internacional
Ao investir em ativos internacionais, é importante estar ciente dos custos associados, como comissões de corretagem, taxas de conversão de moeda e impostos. Certifique-se de entender completamente todos os custos envolvidos e escolha uma corretora que ofereça tarifas competitivas. Além disso, é importante considerar a tributação de seus investimentos internacionais, que podem ter regras diferentes do que as aplicáveis aos investimentos domésticos.
Para não esquecer sobre o mercado internacional
Investir em ativos internacionais pode ser uma estratégia eficaz para diversificar sua carteira e aumentar o potencial de retorno. Você pode contar com os assessores da Renova Invest para ter uma alocação internacional que faça sentido aos seus objetivos financeiros.
No entanto, é importante entender sua estratégia de investimento, escolher os mercados certos, considerar a moeda local, diversificar seus investimentos e estar ciente dos custos e da tributação. Principalmente porque são questões que correm o retorno das aplicações.
Seguindo essas dicas, você pode aproveitar os benefícios da alocação internacional de forma inteligente e eficaz. Gostou?
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