Fundos internacionais: o que são e quais os principais tipos?

Globo ao centro, com moedas douradas ao redor, simbolizando investimentos globais.
Globo ao centro, com moedas douradas ao redor, simbolizando investimentos globais.

Investir no exterior – de forma direta ou indireta – está se tornando cada vez mais comum entre os brasileiros. Nos últimos anos, esse acesso evoluiu significativamente, migrando da tradicional poupança e chegando à facilidade de investir em fundos internacionais ou abrir uma conta no exterior direto pelo smartphone.

Os fundos internacionais são uma excelente opção para quem deseja diversificar seus investimentos e acessar mercados globais de forma simplificada, sem a necessidade de estudar profundamente o mercado americano e suas empresas, por exemplo. 

Avalie as alternativas que mais se encaixam para você e seu portfólio neste post e comece a potencializar seus rendimentos com investimentos internacionais.

O que são fundos internacionais?

Fundos internacionais são veículos de investimento que alocam seus recursos em ativos de outros países. Eles permitem que os investidores acessem mercados globais, comprando ações, títulos e moedas fora do Brasil.

Com a evolução dos mercados nos últimos anos, essa exposição internacional pode ser feita por meio de instituições brasileiras – como o BTG Pactual, por exemplo – ou mesmo por corretoras internacionais controladas por brasileiros, como a Avenue. 

Ao investir em fundos internacionais, você participa das maiores e melhores economias do mundo – diversificando seu capital e diluindo riscos.

Compare a performance (nos últimos cinco anos) do S&P 500 e o dólar – com dois dos principais indicadores nacionais de investimentos. 

Fonte: Mais Retorno

Como funcionam os fundos internacionais?

Fique tranquilo, pois é bem similar aos tradicionais. Ao investir, você adquire cotas do fundo, que representam sua participação nos produtos que ele possui. 

A principal diferença: a composição da carteira de ativos, que é majoritariamente formada por investimentos fora do Brasil.

Além disso, gestores especializados são responsáveis por selecionar cada aplicação dos fundos internacionais e por tomar decisões de compra e venda com base nas condições de mercado e na estratégia dele. 

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Alguns fatores que são levados em conta:

  • Situação econômica global
  • Performance das empresas estrangeiras
  • Taxas de câmbio
  • Políticas monetárias dos países em que ele investe

Quais as vantagens de investir em fundos internacionais?

Fundos internacionais são relevantes para quem se importa com uma boa diversificação de carteira. A primeira vantagem é justamente essa: diversificar o portfólio em diferentes mercados – geralmente bem mais saudáveis e consolidados que o brasileiro.

Quando investimos apenas no Brasil, ficamos expostos às flutuações da política e economia local, que podem impactar negativamente nossos investimentos – ao incluir ativos de outros países, podemos reduzir o impacto de possíveis crises.

Outra vantagem importante é a possibilidade de acessar setores que não estão muito desenvolvidos no Brasil (empresas de tecnologia ligadas à inteligência artificial, por exemplo), já que a maioria delas são centralizadas em mercados internacionais, como os Estados Unidos.

Portanto, fundos internacionais oferecem a oportunidade de investir em moedas fortes, como o dólar ou o euro. Isso pode ser uma forma de proteger o patrimônio contra a desvalorização da moeda local e preservar seu poder de compra ao longo do tempo.

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Conheça os tipos de fundos internacionais

Um fundo de investimento internacional pode incluir uma variedade de ativos estrategicamente selecionados pelo gestor para otimizar a diversificação e proteger a carteira. A seguir, exploramos os cinco principais tipos de fundos internacionais:

  1. Renda fixa
  2. Renda variável 
  3. Cambiais
  4. Fundos de liquidez (Money Market)
  5. Fundos multimercados

Veja um pouco mais sobre eles abaixo.

1. Renda fixa

Alocam a maior parte do seu patrimônio em ativos de renda fixa emitidos fora do Brasil, o que inclui títulos públicos de governos estrangeiros, títulos de dívida corporativa emitidos por empresas internacionais, e títulos emitidos por bancos. 

O objetivo desses fundos internacionais é fornecer uma rentabilidade estável e previsível, aproveitando as taxas de juros e as condições econômicas de diferentes países. 


Por exemplo, investir em títulos de governos de países desenvolvidos pode oferecer mais segurança, enquanto a dívida corporativa em mercados emergentes pode apresentar um nível de risco mais elevado.

2. Renda variável 

Focam em ativos como ações de empresas listadas em bolsas estrangeiras, ETFs (Exchange-Traded Funds) internacionais e cotas de outros fundos globais. 

Esses produtos são indicados para investidores que buscam maior potencial de crescimento, uma vez que estão expostos à performance de mercados acionários de outros países. 

Como já foi citado nesse post, as ações de grandes empresas de tecnologia dos EUA são frequentemente encontradas nesses portfólios, oferecendo exposição a setores que praticamente não existem no mercado brasileiro. 

Mas, para quem busca diversificar além das chamadas Big Techs, também é possível. O mercado de fundos internacionais de renda variável é bastante amplo, permitindo diversificar entre inúmeras teses de investimento.  

Contudo, lembre-se: o risco é proporcionalmente maior, porque o valor das ações pode oscilar significativamente com base em fatores econômicos, políticos e corporativos.

3. Cambiais

Eles concentram seus investimentos em ativos atrelados à variação de moedas estrangeiras, principalmente o dólar e o euro. 

São uma opção interessante para quem deseja proteger o patrimônio contra a desvalorização do real ou buscar ganhos com a valorização de outras moedas. 

Além de investir diretamente nelas, esses fundos podem aplicar em títulos ou ativos cuja rentabilidade esteja vinculada à flutuação do câmbio. Isso proporciona uma defesa “natural” contra a volatilidade do mesmo.

No entanto, para quem deseja apenas acompanhar as oscilações do dólar, pode ser interessante considerar investir diretamente no exterior em um fundo de liquidez, como os fundos money market.

4. Fundos de liquidez (Money Market)

Os fundos de mercado monetário, ou Money Market Funds, são uma boa alternativa estratégica para investidores que buscam liquidez e segurança em um produto de renda fixa em dólar. 

Esses fundos investem predominantemente em títulos de alta qualidade com vencimentos de curto prazo. Uma das grandes vantagens desses fundos, além da alta liquidez, é a isenção de imposto de sucessão, um ótimo benefício para planejamentos patrimoniais e sucessórios.

Desde o ano passado, a corretora Avenue facilitou o acesso a esses fundos internacionais, com investimentos iniciais a partir de US$ 1.000 e prazos de liquidez de D+2. 

5. Fundos multimercados

Os gestores desses fundos utilizam diversas estratégias de investimento, incluindo long/short, arbitragem, e alavancagem, para explorar oportunidades em várias condições de mercado.

A grande vantagem dos fundos multimercados internacionais é sua flexibilidade. Eles podem ajustar suas exposições rapidamente em resposta a mudanças no cenário econômico global ou local, aplicando seus modelos de investimento em diferentes mercados.

Qual o fundo internacional ideal para você?

Acho que você já adivinhou a resposta: depende do seu perfil de investidor, dos seus objetivos financeiros e do nível de risco que você está disposto a assumir.

Ou seja, se você é um investidor mais conservador, pode preferir fundos de renda fixa internacionais ou os money markets, que tendem a ser menos voláteis e oferecem maior previsibilidade de retornos. 

Por outro lado, se você busca um potencial de ganho – e risco – maior, os fundos de ações internacionais ou multimercados podem ser uma opção interessante.

Enquanto isso, os fundos cambiais são recomendados para quem precisa proteger parte do patrimônio em moedas estrangeiras.

É importante lembrar que a escolha do fundo deve estar alinhada com sua estratégia de investimento e que diversificar é sempre uma boa prática. 

Consulte nosso time para te ajudar a entender qual a melhor opção para seu momento atual.

Quais os custos e tributos dos fundos internacionais?

Os custos dos fundos internacionais variam, mas incluem custos que estamos acostumados a ver no mercado brasileiro, como a taxa de administração, cobrada pelo fundo para gerir e administrar os ativos. Inclusive, essa taxa pode ser menor do que a cobrada por fundos aqui no Brasil.

Além disso, há custos de transação, que incluem despesas associadas às negociações no exterior. Vale lembrar que, em alguns casos, pode haver também uma taxa de performance, cobrada quando o fundo supera determinados benchmarks ou metas de rentabilidade. Esse funcionamento também é semelhante ao que você encontra nos fundos brasileiros. 

Já em relação à tributação, você vai encontrar custos aplicáveis aos rendimentos e ganhos de capital, que podem variar de acordo com a legislação do país onde o fundo está registrado e a jurisdição fiscal do investidor.

Chegou até aqui e ficou com alguma dúvida ou quer entender melhor como os fundos internacionais funcionam? Entre em contato com o time da Renova.

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