Você já pode dizer que viveu mais um momento histórico da humanidade: a ascensão de um novo Rei, o filho da rainha Elizabeth II. A monarca faleceu na quinta-feira (8) e teve o segundo reinado mais longo do mundo, ficando atrás apenas do rei Luis XIV, da França, o qual assumiu o trono aos 4 anos.
Ao todo, foram 70 anos representando a coroa britânica e por mais que o francês tenha mantido o título por 72 anos, ele só passou a governar de fato depois da maioridade e por isso, a inglesa é considerada a que realmente reinou por mais tempo.
Em todo esse tempo, Elizabeth II conheceu quase todos os países que fazem parte do Reino Unido, além dos demais continentes e suas colônias. Ela esteve no Brasil em 1968, foi a sua primeira visita à América do Sul, durante o governo militar.
E a Rainha conheceu quem alguém aqui no nosso país? Claro que sim! Ela conheceu os chefes de Estado brasileiro, Ernesto Geisel, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Elizabeth II também se encontrou com personalidades famosas, como o escritor Jorge Amado, o jogador Pelé e a cantora Elza Soares.
Com tanto tempo de reinado e uma importância crucial, quantos acontecimentos importantes na economia a monarca britânica presenciou? A verdade é que para listar todos eles, certamente esse artigo se tornaria um livro gigantesco. Por isso, a Renova Invest separou 5 fatos curiosos financeiros sobre os 70 anos de reinado da rainha Elizabeth II.
Agora, você investidor pode se inteirar mais sobre o mercado financeiro e econômico do Reino Unido e quem sabe aplicar seu dinheiro em terras britânicas ou europeias? Confira a lista:
1) Rosto na cédula
A rainha Elizabeth II foi a primeira pessoa a ter o seu rosto estampado nas cédulas de libra esterlina. Desde março de 1960, o Banco da Inglaterra imprime dinheiro com o rosto de um monarca de um lado e de personalidades da história inglesa do outro. A escritora Jane Austen, o economista Adam Smith e o primeiro-ministro Winston Churchill são exemplos.
Além das linhas geográficas do Reino Unido, o rosto da Rainha esteve em outros países onde reina, como Austrália. As cédulas também eram atualizadas ao passar dos anos, para que sempre refletisse a fase atual da monarca. A cada era da Rainha, uma nova versão do dinheiro era feito.
Mas foi só em 2016 que as notas passaram a ser fabricadas em polímero, que é uma espécie de plástico. O Banco da Inglaterra deu até 30 de setembro para quem ainda possui notas de papel, gastar. Depois do prazo, as cédulas serão recolhidas.
Inclusive, a libra possui tamanhos diferentes, as maiores são aquelas de maior valor de face. Veja algumas:
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que pode turbinar seus ganhos.
Nota de 50 libras com o rosto da rainha e de Alan Turing — Foto: Divulgação/Banco da Inglaterra
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2) Inflação da libra
A libra esterlina é a moeda em circulação mais antiga do mundo, vinda de um tempo muito antigo, da época dos romanos e foi cunhada pela primeira vez pelo Banco da Inglaterra no século 17. Sem trocar pelo euro, a libra é uma das moedas de maior valor de mercado, sendo cotada até acima do dólar.
Porém, isso não quer dizer que não está sujeita à inflação. Tanto que desde que a rainha Elizabeth II assumiu o trono, a inflação acumulada foi de 2.298%, ou seja, mil libras de hoje equivaliam a apenas 41,7 libras no início de 1952.
Fonte: Office for National Statistics / Elaboração: Valor Data
3) O principal índice da bolsa de Londres
Ao Elizabeth receber a coroa, faltavam mais de 30 anos para surgir o que chamamos de principal índice da Bolsa de Londres (LSE). Em 1984, o FTS 100 foi criado para monitorar as ações das 100 maiores empresas listadas na bolsa.
Através do índice da bolsa dos Estados Unidos S&P 500 foi possível calcular quanto um investidor teria ganho se tivesse escolhido aplicar o seu dinheiro nas ações da carteira teórica no ano em que a Rainha começou seu reinado no Reino Unido.
Sendo assim, caso a pessoa investisse US$ 1 mil no S&P 500 em 1952, hoje teria US$ 167.432. O índice saiu de 11,8% em janeiro de 1952 e variou até 16643,2% em janeiro de 2022, praticamente de 26 pontos para quase 4 mil pontos.
4) Moedas brasileiras nos últimos 70 anos
Foram 7 décadas que a Rainha se manteve no trono e mais tempo ainda que a livra se manteve na Inglaterra. O mesmo não pode ser dito no Brasil. O nosso país já teve oito moedas, em que foram sete trocas, prevalecendo a moeda que temos hoje, o real.
Confira a lista de todas as moedas brasileiras que existiram no Brasil durante o reinado de Elizabeth II:
- Cruzeiro – De 1942 a 1967;
- Cruzeiro Novo – De 1967 a 1970;
- Cruzeiro – De 1970 a 1986;
- Cruzado – De 1986 a 1989;
- Cruzado Novo – De 1989 a 1990;
- Cruzeiro – De 1990 a 1993;
- Cruzeiro Real – De 1993 a 1994;
- Real – De 1994 até o presente.
5) Não há centavos de libra
Olha só que loucura: até 1971, a libra era dividida em 240 partes iguais. Então, uma libra já chegou a valer 20 shillings e cada shillings (ou xilens) equivalia a 12 pence (penny, no singular). Depois da década de 70, no reinado de Elizabeth II, a moeda oficial do Reino Unido mudou o seu sistema decimal e passou a dividir a libra em 100 pence.
Bem diferente de moedas como o real e dólar, em que possui um sistema decimal e é dividido em pedaços do todo de cem (100). Foi daí que surgiu o nome cents ou centavos, que são uma parte de cem.
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