No mesmo ano em que a humanidade enfrentou alguns grandes problemas, como a pandemia da Covid-19 e alta dos preços, foi também possível evidenciar bons crescimentos das empresas no Brasil, como Petrobras e JBS. O fato é constatado pelo levantamento feito pela provedora de informações financeiras, Economatica, com base nos resultados de 2021.
O ranking leva em consideração os balanços de mais de 360 empresas listadas na B3 que divulgaram o seu relatório fechado do ano passado, contemplando as principais empresas de setores variados. Por exemplo, a mineradora Vale constou um lucro líquido de R$ 121,2 bilhões em 2021, uma alta recorde de mais de 300% em relação ao resultado de 2020. De acordo com a Economatica, esse foi o maior resultado nominal registrado por empresas de capital aberto no Brasil.
Enquanto isso, a Petrobras teve o segundo maior lucro do ano, com R$ 106,7 bilhões, logo depois vem Itaú, Bradesco e JBS. Já sobre receita líquida, a Petrobras atingiu R$ 452,7 bilhões em 2021, 66% a mais do que em 2021. Em seguida ficou a JBS com R$ 350,7 bilhões, e a Vale com R$ 293,5 bilhões.
As maiores empresas em faturamento e lucro
Em 2021, o lucro líquido das empresas de capital aberto obteve um crescimento de 235,4% ao comparar com o ano de 2020, segundo a Economatica. No caso da receita liquida, o aumento foi de 32,2%. O levantamento tem como base os balanços de 291 empresas de capital aberto com demonstrações disponíveis nos anos de 2019 a 2021. Uma curiosidade é que as empresas registraram lucros muito elevados, que chegam até a distorcer da análise geral.
Confira abaixo o ranking das empresas com maior faturamento e lucro em comparativo com o ano anterior, segundo Economatica:
10 maiores empresas em receita líquida (em R$ bilhões)
10 empresas com os maiores lucros (em R$ bilhões)
EM 2024
10 ações que mais se valorizaram em 2021
Fonte: Valor Investe
O futuro das empresas
Já no que diz respeito ao valor de mercado, ou seja, a soma do valor das ações da empresa na B3, a Vale continua no topo na lista. A companhia está avaliada em R$ 463,9 bilhões, de acordo com o fechamento do pregão do fim de março. Logo em sequência, vem a Petrobras (R$ 446,1 bilhões), Itaú (R$ 252,7 bilhões), Ambev (R$ 238,7 bilhões) e Bradesco (R$ 198,1 bilhões).
Boa parte das empresas estão ligadas ao ciclo de alta das commodities, como petróleo, minério e carne bovina. Além dos negócios em momentos de crescimento, o que dá esperanças para que o ano de 2022 seja de recuperação na Bolsa de Valores.
O mercado pode voltar a voar alto depois de dois anos de pandemia, contanto com uma reabertura econômica mais forte. Tanto que as ações já começaram a dar sinais de retomada, sendo a hora ideal para diversificar a sua carteira ao lado de um assessor de investimentos que auxilie nas tomadas de decisões.
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