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CDB prefixado ou pós-fixado: qual escolher?

imagem mostra quatro pessoas reunidas em uma sala de escritório comemorando os resultados de investimentos.


Quando o assunto é investir com segurança, o CDB costuma aparecer entre as primeiras opções de quem está começando a aplicar o dinheiro e também entre as escolhas de investidores mais experientes que buscam previsibilidade nos rendimentos.

Mas, dentro desse universo, surge uma dúvida comum: afinal, qual é melhor: CDB prefixado ou pós-fixado? A resposta depende de fatores como o cenário econômico, as projeções para a taxa Selic e, claro, os seus objetivos financeiros.

Neste artigo, você vai entender as diferenças entre os dois tipos de CDB, descobrir quando cada um deles rende mais e aprender como escolher a opção ideal para sua estratégia de investimento.

O que é um CDB e por que ele é tão popular entre investidores?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um dos investimentos mais procurados da renda fixa no Brasil. Emitido por bancos, ele funciona como um empréstimo que você faz à instituição financeira: em troca, você recebe juros pelo valor aplicado.

Investidores costumam escolher essa modalidade como porta de entrada no mundo dos investimentos, porque ela combina segurança, previsibilidade e rendimento superior à poupança.

Além disso, conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF e instituição em caso de falência do emissor.

Mas dentro dessa categoria existem diferenças importantes, especialmente entre o CDB prefixado e o CDB pós-fixado. E entender essas diferenças pode fazer grande diferença na sua rentabilidade. Vamos lá?

CDB prefixado ou pós-fixado: entenda a principal diferença

A distinção entre os dois está na forma de remuneração:

  • CDB prefixado: a taxa de juros é definida no momento da aplicação.

  • CDB pós-fixado: a rentabilidade acompanha algum índice de referência, como o CDI ou o IPCA.

Em outras palavras, no prefixado você sabe quanto vai receber no vencimento, enquanto no pós-fixado o rendimento depende das variações do mercado.

Para quem busca estabilidade e previsibilidade, o prefixado é atrativo. Já o pós-fixado costuma se destacar em cenários de alta de juros, pois acompanha o movimento da economia.

Como funciona o CDB prefixado?

O CDB prefixado oferece uma taxa fixa, como por exemplo “CDB 15% ao ano”. Isso significa que, desde o momento do investimento, você já sabe exatamente quanto vai receber ao final do prazo, o que traz tranquilidade e previsibilidade.

Esse tipo de aplicação costuma ser mais vantajoso quando o mercado projeta queda da taxa Selic, por exemplo. Assim, ao “travar” uma taxa alta hoje, o investidor garante um rendimento maior mesmo que os juros caiam no futuro.

Quando o CDB prefixado é ideal:

  • Para objetivos de curto ou médio prazos com data definida (ex: uma viagem, compra de carro, casamento).

  • Quando há tendência de queda nos juros.

  • Para quem prefere saber exatamente o retorno no momento da aplicação.

Como funciona o CDB pós-fixado?

O CDB pós-fixado é atrelado a um indexador da economia, o mais comum é o CDI, que segue de perto a taxa Selic. Nesse caso, a rentabilidade é expressa em percentuais, como “CDB 115% do CDI”.

Isso quer dizer que o rendimento varia ao longo do tempo, acompanhando as mudanças da taxa de juros. Quanto maior o CDI, maior o retorno.

Essa modalidade é mais interessante em cenários de juros em alta ou estáveis, já que o rendimento se ajusta às condições do mercado.

Quando o CDB pós-fixado é ideal:

  • Para investimentos de médio e longo prazo, como reserva financeira ou planejamento patrimonial.

  • Em períodos de alta da Selic.

  • Para quem busca proteção contra oscilações econômicas.

Exemplo prático: prefixado x pós-fixado

Pense no prefixado como um plano pré-pago de celular: você já sabe quanto vai gastar e o que vai receber.

O pós-fixado, por outro lado, é como um plano pós-pago: você tem uma ideia de quanto será, mas o valor final só aparece na conta que, nesse caso, é o rendimento no vencimento do título.

Essa analogia mostra que a escolha entre CDB prefixado ou pós-fixado depende mais do seu perfil e do cenário econômico do que de qual é “melhor” de forma geral.

CDB híbrido: uma combinação entre os dois mundos

Além das opções prefixada e pós-fixada, existe também o CDB híbrido, que mistura as duas formas de rentabilidade. Nessa modalidade, o rendimento é composto por uma taxa fixa + um índice de inflação, como o IPCA.

Um exemplo comum é “CDB IPCA + 5% ao ano”, ou seja, o investidor recebe uma taxa fixa de 5% mais a variação da inflação no período.

Esse tipo de CDB é ideal para quem quer proteger o poder de compra do dinheiro e garantir rendimento real acima da inflação, um equilíbrio interessante entre segurança e valorização.

Tributação: IR e IOF nos CDBs

Assim como outros investimentos de renda fixa, os CDBs são tributados pelo Imposto de Renda (IR) de forma regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será o imposto:

Prazo do investimento Alíquota de IR
Até 180 dias (6 meses) 22,5%
De 181 a 360 dias (1 ano) 20%
De 361 a 720 dias (2 anos) 17,5%
Acima de 720 dias (+ de 2 anos) 15%

Além disso, há a incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) apenas nos resgates feitos antes de 30 dias. Após esse período, o IOF é zerado.

Segurança: o papel do FGC e o rating do emissor

Todo CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira, respeitando o teto de R$ 1 milhão a cada quatro anos.

Mas vale lembrar: nem todos os bancos têm o mesmo nível de risco.
Por isso, antes de investir, é importante verificar o rating (classificação de risco) da instituição emissora.

Bancos com notas mais altas indicam menor risco de inadimplência, enquanto os de notas mais baixas tendem a oferecer rentabilidades maiores para compensar o risco.

CDB prefixado ou pós-fixado: qual escolher?

A resposta depende do seu perfil de investidor e do momento econômico:

  • Cenário de queda da Selic: prefira o CDB prefixado, que trava uma taxa alta antes que os juros recuem.

  • Cenário de alta da Selic: o CDB pós-fixado tende a ser mais vantajoso, pois acompanhará o aumento dos juros.

  • Para diversificação: combinar ambos pode ser uma boa estratégia, equilibrando segurança e oportunidades de rentabilidade.

Em resumo, o CDB prefixado é ideal para quem busca previsibilidade, enquanto o CDB pós-fixado oferece flexibilidade e ganhos variáveis conforme o mercado.

Características CDB Prefixado CDB Pós-fixado
Rentabilidade Juros fixos definidos no momento da aplicação Rentabilidade atrelada ao CDI ou outro índice
Previsibilidade Rendimento conhecido desde o início Rendimento varia conforme a taxa Selic
Cenário ideal Expectativa de queda dos juros Expectativa de alta dos juros
Objetivos Metas com prazo definido Planos de médio e longo prazos
Imposto de Renda (IR)  Apenas sobre o rendimento Apenas sobre o rendimento
IOF Isento após 30 dias Isento após 30 dias
Segurança Garantido pelo FGC Garantido pelo FGC
Perfil de investidor Conservador/moderado/experiente Conservador/moderado/experiente

Dica final da Renova Invest

Independentemente da escolha, o mais importante é alinhar o investimento ao seu horizonte financeiro e nível de risco.

E lembre-se: analise sempre a taxa de rentabilidade em conjunto com a liquidez, o prazo e a segurança da instituição emissora.

Fale com um assessor da Renova Invest e descubra qual tipo de CDB faz mais sentido para a sua carteira, com segurança, rentabilidade e uma estratégia personalizada.

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