Vai dizer que nunca ficou perdido nos termos complexos doo mercado financeiro? Pois nosso intuito aqui é descomplicar. Um termo que sempre causa receio é a tal da volatilidade e aí vem a questão: por que o mercado de cripto é tão volátil? Bom, a volatilidade mede a intensidade com que o preço de um ativo varia e quando se trata de moeda digital, isso acontece toda a hora.
Claro que alguns ativos por si só já possuem alta volatilidade, e carregam junto o alto risco. O mesmo acontece ao inverso, mas as criptos se encaixam no primeiro caso. Aproveita e antes de tudo dá play aqui, em um vídeo em que o nosso Head de Renda Variável Nicolas Farto citou 3 criptos que você precisa ficar de olho ainda em 2022:
O que são criptomoedas?
De forma resumida: é o ativo nativo de uma rede blockchain, em que faz parte diretamente da blockchain na qual é executada, chamada também de moeda nativa. A criptomoeda é oriunda de um sistema digital independente e assim, permite aos usuários enviar e receber transações sem intermediários. Sendo assim, ao realizar uma transferência é registrado em um livro-razão, que é digital, público e inalterável.
Além disso, as criptomoedas costumam ter as seguintes características:
- Usa criptografia para proteger a estrutura e o sistema de rede;
- São descentralizadas e funcionam por meio de código de computador;
- São construídas em uma blockchain própria.
Uma curiosidade é que algumas criptomoedas com blockchains próprias também podem ser cópias de outra criptomoeda, apenas com algo a mais no funcionamento, as cópias do Bitcoin, por exemplo.
- Litecoin – A novidade é a alteração do código para transações mais rápidas. Enquanto a Bitcoin possui um prazo de 10 minutos para confirmar as transações, a Litecoin precisa de somente dois minutos e meio;
- Dogecoin – Ainda mais rápida, a alteração é para confirmar as transações em menos de um minuto e também ter moedas infinitas;
- Dash – A diferença no funcionamento está no modo como é minerais e código alterado para ter mais velocidade.
Saiba a diferença entre criptomoedas, DeFi, tokens, fan tokens e NFT aqui. O que é volatilidade?
A volatilidade representa a medida de oscilações que ocorrem em determinado período. Ela serve para mensurar a periodicidade e a intensidade dessas variações, no período analisado. Portanto, esse é um conceito relacionado aos altos e baixos que podem ocorrer.
Logo, um ambiente em que ocorrem muitas mudanças ou que elas são muito frequentes é considerado mais volátil. Como você verá, essa característica costuma elevar os riscos que são assumidos ao realizar operações.
Para medir a volatilidade, é comum recorrer a métodos estatísticos, como o cálculo de desvio padrão dos dados. Assim, ela também serve como uma medida objetiva das condições do mercado, permitindo a comparação entre investimentos semelhantes, por exemplo.
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Como funciona a volatilidade no mercado financeiro?
Além de compreender o conceito de volatilidade, é essencial entender como ela se aplica aos investimentos. Nesse sentido, a volatilidade está relacionada aos preços de negociação dos investimentos e ao comportamento geral do ambiente de negociação.
Considere, por exemplo, a bolsa de valores. A volatilidade de uma ação poderá ser medida pelas oscilações de preços que ocorrem ao longo do tempo.
Por conta desse funcionamento, a volatilidade está mais associada à renda variável. Afinal, nessa classe não há a garantia de retorno, já que o desempenho depende das condições de mercado. Porém, certos investimentos de renda fixa também podem apresentar volatilidade.
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É o caso dos títulos prefixados ou híbridos. Nesse contexto, a rentabilidade é composta, em parte ou totalmente, por uma taxa fixa. Porém, os rendimentos só são garantidos no prazo final. Se o resgate do título for antecipado, ele será negociado pelo preço de mercado do dia.
Esse preço é dado pela marcação a mercado, que considera expectativas sobre a taxa de juros da economia para definir o preço atual dos títulos. Logo, até que chegue o vencimento, as aplicações enfrentam relativa volatilidade, pois os preços diários podem sofrer grandes oscilações.
Quais riscos a volatilidade pode trazer? Descubra aqui.
Volatilidade no mundo das criptomoedas
Como já deu para perceber, o mercado de criptos possui alta volatilidade. Portanto, investir nesse tipo de ativo implica em ter paciência e estômago para correr os riscos financeiros envolvidos. Isso porque as criptomoedas variam de preços, numa facilidade impressionante.
Por exemplo, algumas moedas digitais podem subir 10% em uma hora e depois podem cair mais que o dobro na hora seguinte. Mas se for um produto mais sólido, a oscilação acontece em margens menores. Para ilustrar melhor, vamos pensar no Bitcoin, que desde que foi lançada, já passou por altos e baixos.
Em 2008, esse ativo valia centavos. Depois, entre 2009 e 2011, teve uma alta de 30 mil por cento. Em dezembro de 2017, chegou a valer R$ 64 mil e em dezembro de 2018, caiu para cerca de R$ 12 mil. Com tantas variações, é preciso sabedoria para encarar essa montanha-russa, a parte boa é que o lucro pode ser vantajoso.
Por que as criptomoedas são tão voláteis?
Alguns fatores contribuem para a alta volatilidade no mundo das criptos. Veja alguns:
- 24h disponível
Enquanto o mercado de ações funciona apenas durante os pregões, o mercado de criptomoedas não para e funciona 24h por dia nos 7 dias por semana. Isso impacta de forma direta no preço das moedas digitais, pois as pessoas que investem nesse tipo de ativo acabam por movimentar os ativos o tempo inteiro.
- Mercado novo
O mercado das criptos ainda está em fase emergente, o que acarreta em mais especulação, estranheza e desconfiança. Começando pelo fato das pessoas entenderem que o uso das criptomoedas é digital e não físico, ou seja, só existem na internet.
- Concentração de ativos
A cultura de investir ainda é algo novo no Brasil e uma das consequências é a concentração do mercado de criptomoedas nas mãos de poucas pessoas. Então, a grande parte das negociações são feitas por um grupo reduzido de investidores e assim, os preços ficam sujeitos às movimentações dessas carteiras.
- Impacto midiático
Ao mesmo tempo que as redes sociais ajudam, também podem atrapalhar. Tanto que possui um impacto nas movimentações da moeda por se tratar de um mercado novo. Várias pessoas, principalmente os investidores menos experientes, se informam apenas por portais e criadores de conteúdo. O que não é um problema, mas não dispensa estudos mais profundos sobre o tema e até uma assessoria de investimentos especializada.
- Lucro em curto prazo
Muita gente se deslumbra com o mercado e ainda mais quando se encontra em um momento de alta passageira, que é quando as pessoas entram só para buscar o lucro em curto prazo. Só que ao verem que não é bem assim que funciona, saem rapidamente e afetam a oscilação de preços.
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