Você pode adotar estratégias variadas para compor seu portfólio de investimentos. Uma possibilidade é fazer aportes com o foco em empresas de setores específicos. Esse é o caso do ETF (exchange traded fund) BTEK11, que se concentra em empresas norte-americanas do segmento de biotecnologia.
Esse nicho tem chamado mais atenção diante da crise na saúde provocada pela pandemia de covid-19. Além disso, os desafios ambientais cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade colocam em evidência a necessidade de tecnologias que auxiliem a humanidade a lidar com tais situações.
Neste artigo, você verá as principais informações sobre o ETF BTEK11 e terá elementos para começar a avaliar se vale a pena investir nessa alternativa. Boa leitura!
O que é e como funciona um ETF?
Antes de entender mais sobre o ETF BTEK11, é importante saber o que é e como funciona esse veículo. Os ETFs são fundos de investimentos, ou seja, modalidades coletivas que contam com um gestor profissional.
Para participar dos resultados do fundo é preciso comprar as suas cotas. A particularidade dos ETFs é que eles têm como objetivo replicar o desempenho de um índice do mercado. Por esse motivo, também são chamados de fundos de índice.
Desse modo, os ETFs contam com gestão passiva. Afinal, a proposta não é superar o benchmark ou fazer o gerenciamento de perdas, mas apenas espelhar os resultados do indicador escolhido. Para isso, o gestor faz os mesmos investimentos da carteira teórica do índice.
O que é o BTEK11?
Agora que você já entendeu como funcionam os ETFs, pode conhecer melhor o BTEK11. Esse é o ticker do fundo Investo S&P Biotechnology Selection Industry, gerido pela BNP Paribas Brasil. Como vimos, esse veículo é focado em empresas do setor de biotecnologia dos Estados Unidos.
Para esse objetivo, o fundo BTEK11 investe em cotas de outro ETF: o SPDR S&P Biotech ETF (XBI), listado na bolsa de Nova Iorque. Ele replica o desempenho do índice S&P Biotechnology Select Industry Index.
Vale saber que o BTEK11 não tem restrições, sendo aberto a todos os investidores. A sua política é a de investir no mínimo 95% do patrimônio nas cotas do ETF XBI — que pode operar em posições compradas no mercado futuro e em ações que façam parte da carteira teórica do benchmark.
Quais são as principais características desse ETF?
Para conhecer melhor o ETF BTEK11 é preciso entender os principais aspectos desse fundo de índice. Ele foi lançado na bolsa de valores brasileira (B3) em dezembro de 2021 e sua finalidade é permitir ao investidor o acesso a uma lista ampla de empresas do ramo da biotecnologia.
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Nesse sentido, em fevereiro de 2022 o fundo investia em 196 grandes companhias voltadas às tecnologias em saúde. As empresas que fazem parte do portfólio desenvolvem soluções para tratamentos e cuidados com a saúde, meio ambiente, agricultura etc.
Alguns exemplos de empresas que estavam na carteira do ETF alvo do BTEK11 em fevereiro de 2022 eram:
- Moderna;
- Celldex;
- Ultragenyx;
- Dynavax;
- Biohaven;
- Cytokinetics;
- Humanigen;
- Editas Medicine;
Contudo, esse portfólio pode mudar, já que o fundo internacional XBI passa por rebalanceamento trimestral. A prática tem o intuito de equiparar as empresas participantes de acordo com as mudanças do índice. Logo, é possível incluir ou excluir companhias, conforme os critérios.
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Outra característica importante do ETF BTEK11 é o fato de ele estar exposto ao dólar. Portanto, o portfólio é afetado pelas oscilações de preço da moeda norte-americana. Com isso, esse fundo de índice pode ser utilizado para buscar proteção contra a desvalorização do real.
Ademais, cabe destacar que, mesmo tendo ações no seu portfólio, os ETFs brasileiros não pagam dividendos. Assim, em eventuais proventos recebidos pelos ativos, o valor é utilizado pela gestão para a aquisição de novas ações para o fundo.
Quais são as vantagens e os riscos de investir no BTEK11?
Para avaliar se o ETF BTEK11 é uma boa alternativa para você, pode ser importante conhecer as vantagens e os riscos que ele oferece aos investidores. Dentre os pontos positivos está a possibilidade de acessar um veículo diversificado, que investe em um setor em crescimento.
Da mesma forma, é válido destacar que os ETFs são uma forma prática de acessar investimentos complexos. A partir deles, é possível ter uma carteira sensível a ativos estrangeiros sem precisar abrir contas em bolsas internacionais, pois todo o processo acontece dentro da B3.
Já em relação aos riscos, é importante ter atenção para a volatilidade da bolsa. Afinal, as alternativas de renda variável ficam expostas às oscilações do mercado. Isso significa que as perspectivas de crescimento podem não se concretizar — ou mesmo haver uma desvalorização das cotas.
Vale a pena investir no BTEK11?
Até aqui você conheceu muitas informações sobre o ETF BTEK11. Mas será que vale a pena investir nessa alternativa? Para decidir, primeiramente você deve avaliar o seu perfil de investidor. Essa é a classificação da sua tolerância aos riscos do mercado financeiro.
O seu perfil pode ser conservador, moderado ou arrojado. Como o BTEK11 é um investimento de renda variável, ele tende a ser mais adequado a quem se enquadra como investidor moderado e arrojado.
Além do perfil, é importante observar se as características desse ETF estão alinhadas aos seus objetivos. Assim, você deve avaliar aspectos como prazos, rentabilidade e segurança, analisando se o BTEK11 faz sentido para as suas expectativas financeiras.
Por fim, não deixe de considerar o seu interesse no segmento de biotecnologia e nas propostas do ETF. Com essas informações, fica mais fácil saber se o BTEK11 é uma boa alternativa para o seu caso.
Como vimos, o ETF BTEK11 é uma forma de acessar os resultados das empresas de biotecnologia dos Estados Unidos pela B3. Então, se você acredita no crescimento do setor, pode gostar dessa oportunidade. Mas lembre-se de avaliar se esse fundo se adéqua à sua estratégia de investimento.
Você ainda tem dúvida sobre essa e outras alternativas do mercado? A assessoria de investimentos pode ajudar. Converse com a equipe da Renova Invest!