A Copa do Mundo atrai olhares de todos os cantos, ainda mais dos investidores que estão querendo uma oportunidade para ganhar dinheiro. O maior evento esportivo reúne 32 países e é possível investir em 11 dos 32 países que participam da edição mundial, que começou no dia 20 de novembro, no Qatar.
Para você investir em ações desses países é possível por meio de ETFs, também chamado de “Exchange Traded Funds”. As operações são efetuadas pela Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Vale lembrar que os investimentos em ETFs são investimentos em fundos de índices de bolsas de valores de outros países.
Ou seja, um fundo ETF tenta replicar um índice de referência de alguma bolsa de valores. Por isso, a principal característica dos ETFs é espelhar o desempenho de um índice do mercado financeiro. O gestor monta o portfólio do veículo ao replicar a carteira teórica do indicador de referência.
No Brasil, os fundos de índice não fazem repasse de dividendos. O capital que o ETF obtém por meio de proventos é reaplicado no próprio portfólio. Porém, em países como os Estados Unidos, é possível usar esses fundos estrangeiros para obter renda passiva, já que eles podem pagar proventos.
Confira quais são os fundos ETFs de países da Copa do Mundo, como investir e se é mesmo uma boa ideia.
Como investir nos países da Copa do Mundo?
Não é muito diferente de comprar uma ação. É necessário ter conta em uma corretora de valores ou banco de sua preferência. Você faz a compra através do aplicativo ou site e depois, a empresa faz o investimento por meio da B3.
Além do Brasil (EWZ), dentre os participantes da Copa, têm ETF os Estados Unidos (SPY), a Inglaterra e o País de Gales com o ETF do Reino Unido (EWU), a Argentina (AGT), a Arábia Saudita (KSA), o México (EWW), a Austrália (EWA), a Alemanha (EWG), a Espanha (EWP) e o Japão (EWJ).
Esses ETFs são todos negociados na bolsa de valores brasileira. Dentre os participantes da Copa do Mundo de 2022, apenas o Brasil, México e Arábia Saudita estão com ganhos acumulados neste ano. Enquanto o restante está no negativo, sendo até um um reflexo da recessão mundial.
Se abrir o leque, há outras opções. Alguns países que não estão no maior evento esportivo apresentam bons resultados para o investidor que está interessado a incluir no seu portfólio. Por exemplo, o que mais rendeu no acumulado do ano – até o momento – é o da Turquia (TUR). O rendimento foi de cerca de 50% desde o início de janeiro até a primeira semana de novembro.
Confira o desempenho dos ETFs dos países:
- Brasil (EWZ) +19,41%
- Estados Unidos (SPY) -20,04%
- Reino Unido (EWU) -13,63%
- Argentina (AGT) -14,65%
- Arábia Saudita (KSA) +1,11%
- México (EWW) +3,75%
- Austrália (EWA) -13,59%
- Alemanha (EWG) -31,09%
- Espanha (EWP) -15,89%
- Japão (EWJ) -22,57%
É uma boa ideia investir?
Por mais que a perspectiva não seja de mudanças, pelo menos não significativas, ter um assessor de investimentos da Renova Invest auxilia para não fazer uma escolha errada. Afinal, ninguém quer perder dinheiro, não é mesmo? O período é de expectativa para os jogos e também de uma trégua da recessão mundial.
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Agora, se está se perguntando se é uma boa ideia investir nessas ações, a resposta depende do seu objetivo financeiro. Cada caso é um caso, sendo que a sua decisão deve ser baseada no seu perfil de investidor e portfólio, pensando em curto, médio e longo prazo.
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