A escolha entre fee fixo ou comissão como forma de remunerar assessores de investimento tem ganhado cada vez mais atenção entre investidores e profissionais do mercado.
Cada modelo possui suas particularidades e pode impactar diretamente a relação de confiança e transparência entre cliente e assessor.
Neste artigo, vamos explorar como esses dois modelos funcionam, suas principais diferenças e em quais situações um pode ser mais vantajoso que o outro. Confira!
Por que é importante contratar uma assessoria de investimentos?
Investir é uma atividade que requer conhecimento, experiência e, acima de tudo, estratégia. No entanto, muitos investidores individuais, seja pela falta de tempo ou de familiaridade com o mercado, acabam tomando decisões baseadas em informações superficiais ou de fontes não confiáveis.
É aqui que a assessoria de investimentos – seja com a remuneração fee fixo ou comissão – entra como uma solução. Um bom assessor de investimentos tem o papel de guiar o investidor, auxiliando na construção de uma carteira diversificada e alinhada aos seus objetivos de longo prazo.
Além disso, esse profissional oferece uma visão mais clara sobre riscos e oportunidades, ajudando a evitar armadilhas comuns. Portanto, contratar uma assessoria é um passo essencial para quem busca maximizar retornos e minimizar erros no mercado financeiro.
O que são e quais as diferenças entre fee fixo ou comissão?
Agora que já entendemos a relevância da assessoria de investimentos para a trajetória do investidor, vamos focar em como esses profissionais são remunerados.
Ao contratar um assessor de investimentos, o cliente pode optar por diferentes formas de remuneração. As duas principais são o fee fixo ou comissão.
Fee fixo
Nesse modelo, o cliente paga uma taxa fixa, independente do valor investido ou dos produtos adquiridos.
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Geralmente, o fee fixo é cobrado de forma mensal ou anual, e o valor é previamente acordado entre o investidor e o assessor.
Essa abordagem traz maior previsibilidade de custos, o que pode ser interessante para quem busca um acompanhamento constante sem variações financeiras inesperadas.
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Comissão
Já o modelo de comissão, também conhecido como “remuneração variável”, está atrelado ao volume de investimentos ou produtos adquiridos pelo cliente.
A cada transação realizada, o assessor recebe uma porcentagem sobre o valor do investimento. Esse tipo é mais comum em corretoras e outras instituições financeiras que comercializam ativos de mercado.
A grande diferença entre fee fixo e comissão está na maneira como a remuneração é gerada. Enquanto o fee fixo é estável, a comissão pode variar, dependendo da atividade do investidor no mercado.
Descubra se o fee fixo é uma opção melhor
O modelo de fee fixo tem se tornado uma escolha preferida para muitos investidores que buscam maior transparência e controle sobre suas despesas com assessoria de investimentos.
Ao pagar um valor fixo, o investidor sabe exatamente quanto irá desembolsar, o que evita surpresas desagradáveis no final do mês.
Além disso, essa modalidade pode ser mais interessante para aqueles que possuem grandes quantias investidas, pois elimina a necessidade de pagar comissões elevadas com base no montante.
Outro ponto positivo do fee fixo é que ele incentiva uma relação mais equilibrada entre assessor e cliente. Como o assessor não depende do volume de transações para ser remunerado, há menos incentivo para recomendar produtos que possam não ser os melhores para o investidor, mas que gerem altas comissões.
Em vez disso, o foco pode estar em estratégias de longo prazo, adequadas ao perfil do cliente. Por outro lado, o fee fixo pode não ser vantajoso para todos.
Investidores iniciantes, com valores menores aplicados, podem achar que o custo fixo acaba pesando mais no orçamento em comparação com a comissão sobre transações esporádicas.
Fee fixo ou comissão: em qual modelo há menos conflito de interesse?
Uma das questões mais importantes a ser analisada na escolha do modelo de remuneração é o potencial conflito de interesse. No modelo de comissão, há um incentivo natural para que o assessor recomende produtos que gerem maiores comissões, o que pode não ser sempre o melhor para o cliente.
Esse cenário levanta dúvidas sobre a real imparcialidade do assessor na hora de sugerir determinadas aplicações. Já no modelo de fee fixo, o assessor é remunerado de forma estável, independente dos produtos indicados.
Com isso, a chance de conflito de interesse é reduzida, pois o assessor não tem um incentivo financeiro direto para sugerir produtos que possam não ser a melhor escolha para o investidor.
O foco está no aconselhamento a longo prazo, visando o alinhamento dos objetivos do cliente com as estratégias recomendadas.
Portanto, para quem busca uma relação mais transparente e baseada em confiança, o fee fixo pode ser uma escolha mais interessante, especialmente em cenários onde o investidor deseja uma consultoria imparcial.
Vale a pena lembrar: a Resolução CVM 179, publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), apresenta uma série de diretrizes para minimizar potenciais conflitos de interesse no modelo de remuneração baseado em comissões.
Ela reforça a necessidade de transparência e impõe aos assessores de investimento a obrigação de apresentar, de forma clara e acessível, todos os custos envolvidos em cada produto financeiro, assim como a relação de remuneração derivada da venda desses ativos.
Além disso, a resolução exige que o assessor atue conforme o perfil e os objetivos do cliente, estabelecendo barreiras contra a oferta de produtos que gerem comissões elevadas, mas que não estejam adequados ao perfil de risco do investidor.
Escolher entre fee fixo ou comissão é uma decisão que depende do perfil do investidor e da relação que ele deseja estabelecer com seu assessor. O fee fixo oferece previsibilidade e pode reduzir o risco de conflitos de interesse, enquanto a comissão pode ser uma boa opção para quem realiza poucas transações e busca flexibilidade.
Independentemente do modelo escolhido, o mais importante é contar com um assessor qualificado, que esteja comprometido em oferecer as melhores soluções de acordo com os objetivos do cliente.
Conheça os profissionais de investimentos habilitados a oferecer serviços e produtos
Ao escolher entre fee fixo ou comissão, é importante compreender quem são os profissionais de investimentos que podem oferecer produtos e serviços financeiros.
Embora muitos possam parecer desempenhar papéis semelhantes, cada um costuma possuir qualificações, regulamentações e modelos de remuneração específicos que impactam diretamente a relação com o investidor.
Abaixo, apresentamos os principais profissionais desse mercado e como eles atuam:
Gerente de banco
Atua em instituições bancárias e geralmente seguem metas estabelecidas pela própria instituição.
Sua remuneração inclui salário, bônus e benefícios, sem a obrigatoriedade de transparência sobre eventuais conflitos de interesse.
Além disso, eles não precisam firmar um contrato direto com o cliente e não necessariamente operam em um modelo independente.
Consultor de valores mobiliários
O consultor CVM é um profissional regulado, mas pode ou não ser certificado. Sua atuação é independente, e ele trabalha diretamente para o cliente, com um contrato que prioriza a fidúcia.
Frequentemente, o consultor CVM é remunerado por meio de modelos “fee-only” ou “fee-based”, sendo sua remuneração definida pelo cliente, o que favorece a transparência.
Contudo, ele não executa ordens diretamente; essa tarefa precisa ser realizada por um assessor de investimentos ou gerente de banco.
Planejador financeiro
Esse profissional atua de forma independente e parcialmente regulada, sempre com certificação e contrato direto com o cliente.
Normalmente, também são remunerados pelos modelos “fee-only” ou “fee-based”, já que seu objetivo é oferecer uma assessoria imparcial e alinhada aos interesses de longo prazo do investidor.
Assim como os consultores, os planejadores também não executam ordens de compra e venda, focando em estratégias e no planejamento financeiro do cliente.
Assessor de investimentos
Regulado e certificado, o assessor de investimentos atua vinculado a um intermediário financeiro, que supervisiona suas atividades.
Sua principal função é captar e prospectar clientes, registrar e transmitir ordens e prestar informações sobre produtos oferecidos pelo intermediário ao qual está associado.
Esse profissional é remunerado pelo modelo “commission-based”, em que recebe uma comissão sobre os produtos distribuídos.
Embora a estrutura de comissionamento possa levantar questões sobre conflitos de interesse, seu vínculo contratual com o intermediário e a responsabilidade fiduciária para com o cliente visam mitigar esse risco.
Lembre-se que cada um desses profissionais possui um papel claro, e a escolha pelo tipo de assessoria deve considerar o perfil do investidor e seus objetivos.
Entender as diferenças e regulamentações entre fee fixo ou comissão permite ao cliente escolher o serviço mais alinhado às suas expectativas, evitando potenciais conflitos de interesse e assegurando uma relação de confiança.
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Na Renova Invest, priorizamos a autonomia e o poder de escolha de nossos clientes, oferecendo ambos os modelos de remuneração para que cada um encontre a alternativa que melhor se alinha aos seus objetivos e perfil de investidor.
Nosso compromisso com a transparência e clareza ao longo de todo o processo fortalece os laços de confiança e segurança na relação, permitindo que o cliente tome decisões embasadas e alinhadas aos seus interesses de longo prazo.
Aqui, o foco é sempre o desenvolvimento de uma parceria baseada em integridade e responsabilidade, onde a escolha é do cliente e o apoio é nosso.
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