O termo “credit crunch” voltou com tudo nas notícias econômicas para representar a tão temida crise no mercado de crédito. Isso porque tem estourado várias problemas financeiros pelo mundo com a quebra de bancos importantes.
No Brasil, por mais que Banco Central (BC) não tenha sinalizado algo de grave, o cenário deve ser monitorado.
Vivemos um período de juros altos, desaceleração da atividade econômica e casos de empresas em dificuldades financeiras. Como consequência, os bancos e investidores do mercado de renda fixa ficam mais espertos com a possibilidade de crise.
‘Credit crunch’: o que é essa crise no mercado?
O termo em inglês é usado justamente para designar crises de crédito. É como se o mercado de crédito desse uma freada, impactando tudo em volta, como famílias e empresas que precisam dos recursos para se financiarem.
O fenômeno pode acontecer por conta de um risco inesperado, como uma restrição de liquidez em que os credores param de emprestar. Assim, ninguém consegue adquirir crédito no mercado para cumprir com seus pagamentos e objetivos.
Além disso, outra consequência é que as renovações de empréstimos também ficam mais difíceis, dando mais força para a quebra de companhias em situação financeira mais sensível.
Crise no mercado de crédito no Brasil
A resposta não é uma só. Enquanto a Verde Asset disse, em carta mensal a cotistas, ver sinais de um “incipiente ‘credit crunch’ atingindo a economia brasileira”. Assim como outros gestores que apontam a situação da possível crise no mercado de crédito como um motivo para o BC antecipar os cortes na taxa Selic.
Por outro lado, os bancos defendem que não há problemas no crédito corporativo. Mas isso não foi suficiente para dar segurança, pois a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) criou um grupo de trabalho com o objetivo de monitorar esse risco e pensar nas medidas com o governo.
A verdade é que não há como negar que existe uma desaceleração do crédito no país, em que os bancos estão mesmo segurando as concessões de algumas linhas de maior risco. Assim como as operações no mercado de crédito privado também recuaram, muito após o caso da Americanas.
De acordo com os dados do BC baseados em janeiro, as concessões de empréstimos e financiamentos bancários cresceram 5,5%. O aumento foi de 7,3% no segmento de pessoa física
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A capacidade das empresas de pagar suas dívidas também não é dos melhores. A maior financiou com os juros baixos e agora têm de arcar com uma taxa Selic de 13,75% ao ano. Não está claro se de fato vamos viver um “credit crunch”, mas não é descartado o risco no mercado de crédito.
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