Com muitos anos de atuação e consolidadas como empresas importantes, algumas companhias estão encerrando sua atuação na Bolsa de Valores. Dizendo adeus a uma era e posição relevante, deixando espaço para gigantes dos seus setores de negócios, pedindo o cancelamento de registro de capital aberto.
Entre janeiro e março desde ano, quatro empresas iniciaram o processo. Já pediram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e seguem os próximos passos para, de fato, deixarem o registro de capital aberto.
Adeus capital aberto: descubra as empresas
Veja abaixo as quatro empresas que pediram à CVM o cancelamento do registro de companhia de capital aberto, ou seja, não marcam mais presença na B3, Bolsa de Valores brasileira.
- Banco Besa
O antigo Banco Econômico foi adquirido pelo BTG Pactual em outubro de 2022, depois de sair do processo de recuperação judicial e mudar de nome. A instituição financeira realizou uma oferta pública unificada de aquisição (OPA) de ações ordinárias e preferenciais pelo BTG.
Sendo assim, o próximo passo é dar andamento ao processo para o cancelamento de seu registro de empresa de capital aberto. Vale lembrar que o banco baiano quebrou lá em meados da década de 1990. Mas antes disso, era simplesmente o banco privado mais antigo do Brasil, fundado em 1834, em Salvador.
- Metalgráfica Iguaçu
A Metalgráfica Iguaçu escreveu 70 anos de história no mercado brasileiro. Mudou de dono em novembro de 2021, sendo adquirida pela CSN, que comprou a empresa paranaense para seguir com o negócio de fabricação de latas para alimentos.
Com certeza você já deve ter consumido essa marca, pois, por anos, a companhia produziu as latas de massa de tomate da marca Elefante.
Nos primeiros meses de 2023, a companhia informou que havia dado início a processo de cancelamento do registro junto à CVM e também a listagem da M. Iguaçu na Bolsa de Valores, onde teve negociação tanto de ações ordinárias como preferenciais.
- Dommo Energia
A Dommo Energia foi adquirida pela PRIO no segundo semestre de 2022, E já incorporada pela controladora, pediu o cancelamento do registro de companhia aberta na categoria A em 2023. Antes disso, a empresa pertenceu ao empresário Eike Batista com o nome de OGX, a qual também deixou a B3.
- Riva Incorporadora
Fechando a lista das quatro empresas que dão adeus ao mercado de ações, a Riva Incorporadora já possui solicitação à CVM para o cancelamento do registro na categoria A. O processo para ser aprovado em assembleia geral extraordinária (AGE) foi realizado em dezembro do ano passado.
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O motivo do pedido é por conta do objetivo de adequar a companhia ao propósito dos próximos exercícios. Com isso, a realização de uma oferta pública de ações (OPA) foi dispensada.
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