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Evolução da internet e nova era dos investimentos: o que é a tal da Web 3.0?

Web 3.0 o que e e qual a sua ligacao com o universo cripto

Em pensar que décadas atrás, era só um sonho o que a tecnologia se tornaria o que é hoje. Lá no início, o que era cheio de fios e com funções limitadas, hoje cabe na palma da mão e numa velocidade impressionante. Claro que não demorou muito tempo para que a internet também se tornasse um mercado, cheio de especulações e investimentos. Só que agora a mudança ganhou o nome de Web 3.0, Web3 ou “web semântica”. 

O que poucos sabem é que essa revolução possui uma relação com o universo das criptomoedas e pode ser uma boa sacada investir.  

O que é Web 3.0? 

É uma nova era da internet que busca ser mais descentralizada, ou seja, bem menos dependente das grandes companhias, principalmente no que diz respeito ao controle dos dados. 

Na prática, é uma web com código aberto, com bem menos intermediários e sem o controle eletrônico financeiro do Estado. A ideia é trazer o futuro para mais perto, nessa construção de unir o real e virtual. Numa pegada bem metaverso, sabe?

A Web 3.0 veio para unir o melhor das versões antigas (Web 1.0 e 2.0). A nova era digital segue em desenvolvimento e conta com a ajuda de tecnologias inovadoras e é aí que entra a galinha dos ovos e de ouro com a blockchain e as criptomoedas. 

Uma curiosidade é que a  palavra Web 3.0 surgiu em 2014 com Gavin Wood, co-fundador do Ethereum. O cientista da computação defendeu que a fase atual da internet está quebrada e por isso, deveria passar por um período de renovação.

Tanto que algumas empresas já estão explorando o setor, como:

  • Meta, que registrou várias patentes relacionadas inseridas no metaverso, além do uso das criptomoedas e tecnologias com base em blockchain;
  • Shopify, que implementou NFTs e contratos inteligentes;
  • Amazon, que planeja aceitar pagamentos através de criptomoedas;
  • Coinbase, que atua como corretora de criptoativos;
  • Block, que trabalha com serviços relacionados aos criptoativos.

Qual a relação com o mercado das criptomoedas? 

Sim, tem muita relação! E muito disso porque a Web 3.0 e o mercado das criptomoedas tem  o sistema blockchain em comum, que é uma tecnologia que dá suporte para as moedas digitais. 

Mais popularizada com o Bitcoin, a blockchain é como um banco de dados gigantes que é compartilhado e registra as transações dos usuários. Através disso, todos os participantes – que também são chamados de nós – podem trabalhar em cima desses dados, desde que não violem algumas regras pré-estabelecidas.

O ponto principal é que a blockchain não é controlada por nenhuma entidade, diferente do que estamos acostumados. O sistema também é imutável, depois que a informação é registrada, não tem como alterá-la. 

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Aplicativos descentralizadas (dApps), tokens não-fungíveis (NFTs) e finanças descentralizadas (DeFi), criptomoedas e o famoso metaverso rodam nesse novo sistema. Nisso, alguns criptoativos incentivam a nova construção da web do futuro, ganhando o apelido de tokens da “Web 3.0”, por exemplo: .

  • Polkadot (DOT)
  • Basic Attention Token (BAT)
  • Livepeer ([ativo=LPT])
  • BitTorrent (BTT)
  • Helium (HNT)

Riscos da Web 3.0

Nem todo mundo concorda que a Web 3.0 possa ser mesmo algo muito revolucionário. O dono da Tesla e Space-X, Elon Musk, é um exemplo de quem não acredita muito. Para ele, se uma empresa deter o controle de mais de 50% dos tokens da rede, já vai poder controlar. 

Outra possibilidade são os investidores de venture capital que estão apostando nas novas tecnologias, podendo crescer a ponto de conseguirem boa parte disso. Ou seja, a liberdade pode ter um tempo determinado. Além disso, como o sistema está em desenvolvimento, não há uma fluidez tão boa para os usuários quanto a Web 2.0, facilitando até os ataques hackers. Por isso, vale ponderar se é um risco que quer mesmo assumir. 

Junto com os riscos, há os desafios. A Web 3.0 está numa fase de melhora da experiência e dentro de mudanças culturais. Por isso, possivelmente os próximos passos serão de aprimoramento e ampliação das plataformas dentro dessa inovação. 

E afinal, como investir?

Primeiro de tudo, você pode contar com um assessor de investimentos para ter uma ótima conversa sobre isso. Um bom profissional que esteja alinhado com os seus objetivos de vida e financeiros pode ser assertivo na hora de investir. 

Depois, você pode entrar nesse universo através de alguns investimentos, como comprar ações de empresas que estão inseridas nessa temática ou em: 

  • Criptomoedas, que funcionam em blockchains e parte delas também possuem infraestrutura para smart contracts;
  • Non-fungible tokens (NFTs) podem fazer parte da nova era da internet, gerando exclusividade;
  • ETFs, que estão ligados ao tema das criptomoedas pelos ativos digitais ou empresas mineradoras.

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