O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma característica intrínseca do mercado financeiro brasileiro. Oferecendo garantia a diversos tipos de investimentos de renda fixa, o FGC torna-se um aliado para investidores com perfil mais conservador. Neste artigo, vamos entender melhor como o FGC funciona, quais são as aplicações cobertas por ele e qual é o valor máximo garantido.
1. O que é o FGC?
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma associação civil privada, sem fins lucrativos, criada em 1995 com o objetivo de oferecer proteção aos investidores. Sua missão é manter a confiança dos aplicadores e garantir a segurança no mercado financeiro, prevenindo crises sistêmicas que podem ser causadas por quebra de instituições financeiras.
2. Como funciona o FGC?
Em termos simples, o FGC é uma espécie de “seguro” para alguns tipos de investimentos. Ele é alimentado por depósitos mensais feitos pelas instituições financeiras associadas – bancos comerciais, de desenvolvimento e sociedades de crédito. Essas instituições possuem 0,0125% do total dos valores que possuem garantia do FGC.
3. Quem administra o FGC?
A administração do FGC é composta por um conselho de administração e uma diretoria executiva, ambos compostos por profissionais independentes das empresas associadas. Os membros do conselho e diretores estão sujeitos à aprovação pelo Banco Central e devem cumprir os termos de confidencialidade.
4. Qual é o valor máximo protegido pelo FGC?
O FGC garante até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição ou conglomerado financeiro, limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos.
5. Quais aplicações estão cobertas pelo FGC?
As aplicações que possuem garantia do FGC são:
- Caderneta de poupança
- CDB (Certificado de Depósito Bancário)
- LCI (Letras de Crédito Imobiliário)
- LCA (Letras de Crédito do Agronegócio)
- LC (Letras de Câmbio)
- RDB (Recibo de Depósito Bancário)
- LI (Letras Imobiliárias)
- LH (Letras Hipotecárias)
6. Por que o Tesouro Direto não é coberto pelo FGC?
O Tesouro Direto não é coberto pelo FGC porque já é garantido pelo Governo Federal, responsável pela emissão dos títulos. Isso confere ao Tesouro Direto uma garantia soberana sobre o investimento, sendo quase impossível não receber os rendimentos investidos.
7. Quais são os riscos de aplicar em investimentos não cobertos pelo FGC?
Investimentos que não contam com a cobertura do FGC ou do Tesouro Direto não possuem garantia de recuperação do valor investido e dos rendimentos em caso de inadimplência da instituição financeira. Portanto, é importante avaliar bem os riscos antes de optar por essas aplicações.
8. Quais instituições financeiras estão associadas ao FGC?
São associadas ao FGC as seguintes instituições:
- Bancos múltiplos
- Bancos comerciais
- Bancos de investimento
- Bancos de desenvolvimento
- Sociedades de crédito, financiamento e investimento
- Sociedades de crédito imobiliário
- Companhias hipotecárias
- Associações de poupança e empréstimo
9. Como é o processo de pagamento pelo FGC em caso de falência do banco?
Quando uma instituição financeira entra em processo de liquidação, o FGC recebe do Banco Central uma lista de credores com a documentação pertinente e os valores devidos a cada um. A partir daí, o FGC inicia o pagamento aos credores, normalmente em três até meses.
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10. Conclusão
O Fundo Garantidor de Créditos desempenha um papel fundamental na segurança do mercado financeiro brasileiro, protegendo o capital do investidor e incentivando a prática de investimentos. Entender seu funcionamento é essencial para fazer escolhas de investimentos mais informadas e seguras.