Em um encontro inédito, a Copa do Mundo de 2022, sediada no Catar, coincidiu com a maior data de descontos do comércio, a Black Friday. Pela primeira vez, o maior evento esportivo mundial acontecerá em novembro, mesmo mês da principal época de descontos no ano. A primeira coisa que você deve pensar é: isso vai afetar bastante a economia por ter mais pessoas consumindo.
Enquanto a Copa do Mundo começou no dia 20 de novembro, e termina apenas em 18 de dezembro, a Black Friday aconteceu na última sexta-feira de novembro, ou seja, no dia 25, data seguinte ao jogo da Seleção Brasileira contra a Sérvia, vencendo de 2×0 na estreia.
Com isso, de acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen, junto com a empresa Toluna, 65% dos consumidores se interessam por futebol. Além disso, 65,5% das pessoas que pensam em comprar produtos da Black Friday também são fãs de futebol e 87%, dos que costumam realizar compras, possuem afinidade com o famoso esporte.
Já uma estimativa realizada pela Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), demonstra que a movimentação nessas semanas pode chegar a R$ 4,21 bilhões, somente no varejo. Isso porque a Copa do Mundo é a oportunidade perfeita para criar estratégias de marketing e novas promoções.
Essa alta representa 7,6% no faturamento do período de Black Friday. O cálculo é em termos nominais e referente a novembro, com base em dados do IBGE. Já descontada a inflação, a expectativa é de avanço de 1,1%.
Sendo assim, as duas ocasiões juntas podem ser um verdadeiro case de sucesso, dando muitas expectativas para o comércio, dando uma guinada nas vendas. Tanto que as previsões apontam um faturamento maior do que no ano passado, ainda mais depois da estreia – e vitória – do Brasil.
Por exemplo, dados da empresa de meios de pagamentos Rede, do Itaú Unibanco, apontam vendas 18% maiores entre o período de 1 a 21 de novembro, contando com compras no varejo físico e online, comparado com 2021. Só que neste caso não descontaram a inflação, que foi de 6,47% nos 12 meses até outubro de acordo com o IPCA.
Chama o VAR: efeito Copa é incerto?
Até o momento, não há um consenso entre empresários, consultores e economistas sobre o impacto da Copa do Mundo durante a Black Friday no mercado financeiro e economia. Uma vez que o campeonato mundial atrai vendas de bebidas, camisetas da seleção e até televisão, a data promocional ainda tem como maior foco eletrônicos e outos tipos de bens no geral.
Um ponto que freia o avanço do faturamento com a união das duas datas é o momento de inflação e juros em patamares altos, sendo uma fase de poucos benefícios aos consumidores e lojistas. Grandes companhias como Magazine Luiza e Americanas tiveram prejuízos no terceiro trimestre, ainda mais com a quebra da cadeia de suprimentos nos últimos anos.
Momento de cautela na Black Friday
Como dito anteriormente, a análise dos resultados da Copa do Mundo na Black Friday não foi consensual, mudando de segmento para segmento. Conforme a Abrasce, uma das associações que representa o setor de shoppings centers, a previsão é de fluxo 13% maior de pessoas entre quinta-feira e domingo comparado com o mesmo período do ano anterior, e isso mesmo com a Copa.
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A expectativa para as vendas é de alta nominal na casa dos 6%. Outra perspectiva é do aplicativo de entrega de produtos Rappi, a companhia espera que os pedidos nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo sejam 2,5 vezes maior. Além disso, o fluxo de encomendas deve se manter em patamares altos mesmo após o fim da competição em dezembro, pois as festas de fim de ano se aproximam.
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