O início de 2023 trouxe algumas mudanças no mundo do mercado financeiro. Além do novo governo, você pode ter notado que os títulos do Tesouro Direto desaparecem. Mas qual o motivo disso? E agora, o que fazer? Calma! Vamos te ajudar com alguns esclarecimentos.
De todos os 11 papéis que ficam disponível no site do Tesouro Direto, foram apenas quatro que trocaram: Tesouro Prefixado 2026 (antigo Tesouro Prefixado 2025), Tesouro Selic 2026 (antigo Tesouro Selic 2024), Tesouro Selic 2029 (antigo Tesouro Selic 2027) e Tesouro IPCA+ 2029 (antigo Tesouro IPCA+ 2026).
O que está acontecendo com os títulos?
Isso acontece porque como os títulos são emitidos para atrair investimentos para o governo, sempre é preciso arrecadar recursos, e assim, há a emissão de novos títulos com diferentes prazos de vencimento. Portanto, os investidores podem escolher em que aplicar de acordo com suas metas e estratégias financeiras.
E é ai que vem o “sumiço”. Quando está perto do vencimento de cada título, o Tesouro os retira do site e aproveita para disponibilizar outras opções com vencimento mais longo. Assim, quem quiser comprar, não vai encontrar aqueles títulos em específico, e sim outros com prazos prolongados.
O que fazer?
Entre resgatar, vender o título ou manter até o vencimento, o que vale é a sua estratégia de investimento e o que pensou na hora que decidiu investir nesses ativos. O que é importante ressaltar é que não é necessário escolher algo só por conta que saiu da lista do Tesouro Direto.
Outro ponto é que se mesmo assim quiser investir em uma desses títulos, uma opção é olhar se ainda está sendo negociado no mercado secundário. Por isso que a melhor dica é ter um assessor de investimentos do seu lado para te ajudar a avaliar qual caminho seguir.
Veja a lista de todos os títulos disponíveis:
Tesouro Prefixado 2026
- Rentabilidade anual: 12,74%
Tesouro Prefixado 2029
- Rentabilidade anual: 13,08%
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2033
- Rentabilidade anual: 13,08%
Tesouro Selic 2026
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que pode turbinar seus ganhos.
- Rentabilidade anual: Selic + 0,0991%
Tesouro Selic 2029
- Rentabilidade anual: Selic + 0,1784%
Tesouro IPCA+ 2029
- Rentabilidade anual: IPCA + 6,13%
Tesouro IPCA+ 2035
Leia também:
- Rentabilidade anual: IPCA + 6,36%
Tesouro IPCA+ 2045
- Rentabilidade anual: IPCA + 6,53%
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2032
- Rentabilidade anual: IPCA + 6,19%
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040
- Rentabilidade anual: IPCA + 6,41%
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055
- Rentabilidade anual: IPCA + 6,43%
Quais os riscos do Tesouro Direto?
Não há investimento livre de riscos e não seria diferente em relação aos títulos do Tesouro Direto. Apesar de serem considerados os mais seguros do mercado, é importante saber como lidar com eles.
Veja como os títulos se comportam em relação aos três principais tipos de risco: liquidez, crédito e mercado!
Risco de liquidez
A liquidez é um termo contábil que representa a agilidade de se transformar um investimento em dinheiro disponível, sem perdas significativas. Logo, o risco de liquidez tem relação com a dificuldade do investidor em desfazer do investimento, por não haver interessados nele.
Esse risco é baixíssimo nos títulos do Tesouro Direto. Eles são considerados aplicações de alta liquidez, porque o Governo Federal garante a recompra deles em todos os dias úteis. Assim, o risco maior está na possibilidade de perda nos títulos com marcação a mercado.
Risco de crédito
Aquele que compra um título do Tesouro Nacional está emprestando dinheiro para o Governo. Tem-se, portanto, a figura do investidor como credor, o Governo como devedor e o título como a dívida a ser paga.
Quem se torna credor de uma dívida corre o risco dela não ser paga — esse é o chamado de risco de crédito. Em relação aos títulos do Tesouro Direito, embora esse risco exista, as chances são pequenas. A probabilidade do Governo não arcar com as dívidas é muito baixa.
A inadimplência do Governo Federal pode causar muitos impactos negativos na economia. Então, adotam-se diversas medidas para que ela nunca ocorra. Por isso, entre os diversos títulos do mercado, esses são considerados o de menor risco.
Risco de mercado
O risco de mercado representa o risco de oscilação de preço dos títulos no decorrer do tempo. Ele é mais presente na renda variável, mas pode impactar a renda fixa no caso de venda antecipada. Afinal, a rentabilidade combinada é garantida apenas no vencimento.
Caso seja necessário vender os títulos antes da data definida, será preciso considerar o preço de mercado. Ou seja, o preço em que um título com aquelas condições está sendo negociado hoje entre outros investidores.
Com isso, é possível perder rentabilidade, pois o mercado pode trabalhar na ocasião com um preço abaixo. Considerando os títulos públicos, o risco de mercado está ligado ao tipo de título adquirido. Como vimos, o Tesouro Selic não tem tanta exposição a ele.
Em relação aos demais, quanto maior o prazo do título, geralmente maior é o risco de mercado. Contudo, o Tesouro IPCA+, por ser indexado à inflação, pode ter os efeitos do risco de mercado reduzido, mesmo no longo prazo.
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