O boletim Focus divulgou a estimativa de diversos indicadores da economia que ilustram como está o cenário. Sendo assim, é possível avaliar quais investimentos podem valer a pena e qual estratégia adotar daqui para frente. A inflação mede como está os preços e consumo no país, enquanto o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos. São dois exemplos que o mercado financeiro sempre fica de olho.
Após o novo relatório da instituição, é normal que as pessoas não saibam o que fazer. Afinal, são tantas notícias todos os dias, como usar isso ao meu favor na hora de investir? Saiba que contar com um profissional especializado é sempre uma boa opção, assim não precisa ter dor de cabeça e possui mais segurança que não vai perder dinheiro.
Outra dica é compor uma carteira diversifica para potencializar os ganhos e minimizar as perdas, colocando ativos diferentes e mesclando a renda fixa e variável. Continue por aqui para entender quais são as previsões para a inflação, PIB e demais indicadores, e também como isso pode afetar o seu portfólio de investimentos.
Vamos lá?
Aumento da inflação
A estimativa de inflação deste ano, saltou de 6,01% para 6,04%, foi a quarta alta seguida na expectativa de inflação desse ano. Os dados são de acordo com o relatório Focus, divulgado na última segunda-feira (24) pelo Banco Central (B3).
Para chegar nesse resultado, foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras sobre as projeções para a economia. Além disso, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Caso isso realmente ocorra, será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, em que o IPCA fica acima do teto fixado pelo sistema de metas. Enquanto para 2024, a projeção ficou estável em 4,18% na semana passada, sendo que a meta é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Um ponto importante é que para tentar conter a alta dos preços e definir a taxa básica de juros , o BC já começou a focar na meta da inflação do ano que vem. A justificativa é porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto na economia, de fato.
Qual o futuro do PIB?
Já sobre o crescimento Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a expectativa do mercado financeiro subiu de 0,90% para 0,96% na última semana. O indicador, que serve para medir a evolução da economia, tem previsão de crescimento mais alto em 2024, subiu de1,40% para 1,41%.
Vale lembrar que na última semana, o Ministério da Fazenda previu uma expansão do PIB de 1,61% para 2023. Para 2024, a expectativa foi de 2,34%.
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E da taxa básica de juros?
A taxa Selic, a taxa básica de juros, ficou em 12,50% para o fim de 2023. O mercado financeiro manteve estável a taxa para o fim de 2024, se fixando em 10% ao ano. Isso quer dizer que os especialistas da área seguem estimando queda do juro também no próximo ano.
Além do PIB e inflação, veja outras estimativas importantes
O Banco Central também estimou outros indicadores que são importante para a economia:
- Investimento estrangeiro: a previsão para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil continuou em US$ 80 bilhões de ingresso. Além disso, para o próximo ano, a previsão de ingresso seguiu também em US$ 80 bilhões.
- Dólar: já a projeção para a taxa de câmbio para o fim deste ano caiu de R$ 5,24 para R$ 5,20. Para o fim do próximo ano, caiu de R$ 5,26 para R$ 5,25.
- Balança comercial: por último, o saldo da balança comercial subiu de US$ 55,5 bilhões para US$ 57,7 bilhões de superávit neste ano. Para 2024, a previsão é que o saldo fique estável em US$ 52,3 bilhões.
Qual o impacto da inflação e PIB nos investimentos?
A prévia do PIB mostra que a economia está desacelerando, muito por conta do patamar atual de juros. Ao mesmo tempo, a Selic está em 13,75% e inibe os investimentos das empresas, com o crédito mais caro e também mais restrito, explica Karina Afuso, assessora de investimentos da Renova Invest.
Portanto, um PIB menor representa menos investimentos nas empresas, que enxugam suas estruturas. Como consequência, vai acarretar em menos emprego e é um ciclo ruim para o país como um todo, pesando bastante na economia.
Vale lembrar que os juros estão nesse patamar, porque o Banco Central ainda não viu a expectativa de inflação arrefecer. E falando de investimentos, aplicações atreladas à inflação, ou seja, que pagam IPCA + taxa fixa, são boas alternativas, pois protegem o poder de compra, diz a assessora.
A renda fixa segue sendo a queridinha na carteira dos investidores, por conta da atratividade do retorno. É uma jogada inteligente surfar na onda e garantir a rentabilidade. Por mais que não seja positivo para a economia a alta da inflação, é algo que valoriza esses ativos que são indexados ao indicador.
Com o PIB maior, significa uma maior segurança na economia e atrai os investidores. O cenário é positivo porque mostra a evolução da atividade econômica, em que as empresas estão investindo e a população consumindo. Assim, os investimentos no setor produtivo se tornam mais interessantes por oferecerem rendimentos maiores do que os de renda fixa e a poupança.
Mas tudo muda se esse crescimento for acompanhado pela alta da inflação, como é o caso atual do Brasil. Pois significa que há uma redução do consumo da população e as empresas pisam no freio. Caso esteja investindo em renda variável, tome cuidado com as oscilações e com as alocações em tempos de incertezas.
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