Já teve a sensação de que o dinheiro não rende nada ou que o salário mal cai na conta e some? Sentimos te informar que não é apenas uma sensação. Nos últimos cinco anos, a inflação no Brasil aumento demais, tanto que em 2018, o IPCA registrado de 3,75%. E não para por aí, nos 12 meses até março deste ano, chegou a 11,30%. O impacto foi tanto que, de março de 2017 a março de 2022 o real perdeu 31,32% de seu valor e poder de compra.
Ou seja, o dinheiro de agora realmente não rende como antes, agora a gente só consegue comprar apenas dois terços do que comprava há uns anos. Isso se reflete todos os dias e não seria diferente nos investimentos. A desvalorização do real automaticamente faz com que tudo perca valor, tanto referente ao cenário nacional como internacional.
Em época de crise, em que a inflação não acompanha o reajuste salarial, os brasileiros acabam sentindo a queda do valor do real ainda mais. Um ponto para isso é que o aumento dos preços está visível em produtos e serviços que mais consumimos, como gasolina, gás de cozinha, alimentos, energia elétrica e aluguel.
Mas por que tudo aumentou?
Isso se deve a fatores nacionais e internacionais. A instabilidade global faz com que mais investidores tirem dinheiro dos locais emergentes. Além da pandemia e guerra na Ucrânia que contribuiu para que o cenário passasse por turbulências. A crise hídrica e fenômenos climáticos em 2021, não ficam de fora, já afetaram a produção de alimentos e energia elétrica, diminuindo assim, a oferta de produtos no mercado.
O real é a pior moeda do mundo?
Em abril de 2022, o real foi considerado a moeda com o pior desempenho comparado com todo o planeta. Na sexta (22), o dólar terminou o dia em alta de 4,07%, a R$ 4,8065, no início da pandemia. Sendo assim, a desvalorização da nossa moeda chega a ser o dobro visto em mercados comparáveis, como os latino-americanos ou grandes exportadores de commodities.
Levando em consideração mais de 40 moedas acompanhadas pela plataforma de cotações Refinitiv, o peso colombiano ficou em segundo lugar no ranking das que perderam mais valor, só que mesmo com a queda, não chega perto da registrada pelo real brasileiro.
Confira como foi a variação no mês de abril:
Mas não é de hoje que o real vem perdendo o seu valor. A moeda teve queda de 28% perante o dólar desde 31 de dezembro de 2019. Sem dúvidas, é o pior desempenho entre as moedas mais negociadas no planeta, conforme o levantamento feito pelos professores da Fundação Getulio Vargas (FGV) Henrique Castro e Claudia Yoshinaga a pedido da BBC News Brasil.
Como fica os investimentos?
Pensando na Selic a quase 14%, a boa notícia é que os juros mais altos aumenta a rentabilidade dos títulos públicos e de ativos de renda fixa de forma geral, pois muitos deles usam a famosa taxa básica como parâmetro. Isso chama atenção para que aproveite o retorno para os investimentos.
Mas, por outro lado, o real desvalorizado afeta o bolso de quem quer ou precisa comprar dólares ou de quem adquire produtos importados. Se contar os itens em que os preços são influenciados pelas cotações internacionais, como combustíveis e commodities.
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