Você possui seguro de vida? Se a resposta for sim, então você é um dos únicos. Mas se a resposta for não, então você faz parte da maioria dos brasileiros. A procura por esse tipo de produto aumentou durante a pandemia, só que não ao ponto de se tornar algo popular e sem dúvidas.
Aliás, quem pode resgatar? Custa muito caro? Posso fazer para o meu filho? Veja neste artigo as mentiras mais comuns sobre o seguro de vida e que com certeza você já acreditou em alguma.
O que é o seguro de vida?
Como toda forma de seguro, de vida tem o intuito de proteger o contratante ou seus dependentes de imprevistos. Assim, ele serve como uma garantia de que haverá reembolso ou pagamentos de valores em casos de necessidade.
Uma das principais funções do seguro de vida é garantir o pagamento de valores aos dependentes em caso de morte do contratante. Dessa maneira, o segurado pagará um prêmio à seguradora contratada para ter direito a essa cobertura.
Contudo, existem serviços que não oferecem cobertura somente no caso de morte. Eles também cobrem a invalidez do segurado e, facultativamente, outras situações — como as despesas de funeral e diárias de internação.
Vale ressaltar que esses serviços devem ser incluídos na apólice, pois cada seguradora trabalha com planos e coberturas diferentes. Logo, é fundamental ler bem esse documento antes de fazer a contratação, para conhecer realmente as condições.
1. Só pode ser usado em caso de falecimento?
Esse é o mito mais comum de todos. A confusão acontece porque a cobertura básica oferecida pelo seguro de vida costuma ser a indenização em caso de morte do titular. Porém, há outros casos em que o seguro de vida é muito bem-vindo e você pode personalizar o seu de acordo com as suas necessidades.
Confira alguns exemplos que o titular é o beneficiado a receber a indenização:
- Cobertura por invalidez acidental;
- Assistência funeral;
- Despesas médico-hospitalares;
- Diárias por internação hospitalar ou incapacidade temporária;
- Doenças graves, dentre outros casos.
2. Seguro de vida não compensa para quem é solteiro e sem filhos?
Quando você contrata um seguro de vida, tem a opção de incluir beneficiários que não sejam seus herdeiros ou familiares. Sendo assim, essa é outra mentira que você já pode ter caído, pois uma pessoa solteira sem dependentes e que deseja que alguém receba a indenização do seguro, pode sim incluir um amigo ou quem quiser.
Sem contar que há situações em que você mesmo pode utilizar a assistência do seguro ainda em vida. Existem planos que oferecem cobertura para doenças graves, por exemplo.
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3. É para pessoas mais velhas?
Certamente não, isso não passa de um mito. O seguro de vida é um produto para todas as idades. A contratação de uma apólice pode ser feita justamente para garantir tranquilidade financeira em situações não planejadas.
Ter um seguro de vida é uma maneira de assegurar que caso ocorra algo, o titular ou beneficiário tenha recursos financeiros para resolver o problema, não estando desamparado e sem alternativas para seguir em frente. Só associamos o seguro de vida com pessoas mais velhas porque é com o passar da idade que passamos a pensar nisso, porém, é algo que já pode ser planejado.
4. Seguro de vida não pode ser cancelado?
Pode ser cancelado, só nem sempre pode ser a melhor opção. Isso porque, em alguns casos, o titular deixa de ter acesso ao resgate. Isso irá depender das regras de cada plano, o que enfatiza a importância de checar todas as informações no momento da contratação do seu seguro de vida.
Além disso, existem situações em que a apólice pode ser modificada e com recebimento parcial do valor pago.
5. Custa caro?
Essa é outra pergunta que todo mundo pensa e repensa antes de ir atrás de um seguro de vida. É mentira que contratar um é caro e não compensa, pois se trata de um serviço A acessível e que pode ser customizado de acordo com os seus objetivos e estilo de vida.
Inclusive, não existe um preço fixo para isso, pode custar até menos de R$ 10, a depender da empresa que escolher. O valor de um seguro de vida depende da cobertura que você deseja.
E se caso – no futuro – quiser mudar e até colocar coberturas adicionais, é possível modificar o plano. Mas por outro lado, fique sempre atento aos custos que isso pode gerar para saber se vale mesmo a pena qualquer mudança.
Está pensando em como fazer? Planeje as suas finanças com um assessor de investimentos ao seu lado. Até porque, de acordo com os dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, só em 2020, as contratações individuais tiveram uma alta de 26,2%. Não espere algo acontecer, invista na sua tranquilidade.
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