Confira os principais acontecimentos da semana no mercado financeiro nos cenários brasileiro e internacional.
Mercados na semana
- Ibovespa: 0% | 130.496 pontos
- S&P 500: +0,83% | 5.863,13 pontos
- Nasdaq: +0,78% | 18.486,90 pontos
- Dólar: +1,4% | R$ 5,69
- Bitcoin: +8,9% | R$ 68.437
Brasil
No cenário brasileiro, com a agenda dessa semana mais esvaziada, os destaques ficam com a questão fiscal que continua no radar, a garantia da Enel da volta da luz de 100% dos imóveis de São Paulo após o apagão que ocorreu na última sexta-feira (11) em virtude da chuva.
Além disso, temos o posicionamento do governo brasileiro em relação às bets que segue no radar do mercado com o início do bloqueio do cartão Bolsa Família para o pagamento de bets. E a fala do presidente Luis Inácio Lula da Silva de que pode banir as bets caso a regulamentação do setor se mostre insuficiente para controlar a quantidade de recursos investidos e o vício da população.
Quedas dos Fiagros
Outro destaque que tem chamado a atenção do mercado são as recentes quedas dos Fiagros – Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais que abalaram a confiança dos investidores com os pedidos de recuperação judicial de duas varejistas de insumos agrícolas.
Para você ter uma ideia, no mês de setembro, alguns Fiagros chegaram a cair até 18% com às incertezas geradas por esses processos. Confira no gráfico abaixo um exemplo de queda do XPCA11 nos últimos 30 dias.
Fonte: StatusInvest
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Internacional
EUA
As vendas no varejo nos EUA surpreenderam novamente em setembro, avançando 0,5%, acima dos 0,3% esperados pelo consenso. O núcleo (excluindo gasolina e veículos) registrou alta de 0,93% m/m, também superando as expectativas.
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O crescimento foi concentrado em bens de consumo básicos, possivelmente influenciado pelo furacão Helene. Confira abaixo dados de outras categorias:
- Vendas de alimentos e bebidas subiram 0,95% m/m.
- Bens pessoais e de saúde avançaram 1,1%.
- Vendas de eletrônicos (-3,3% m/m) e bens domésticos (-1,4% m/m) mostraram quedas significativas.
Outro destaque foi para o balanço da Netflix que divulgou na quinta-feira (17), um aumento de 40,5% do lucro no terceiro trimestre superando as projeções e registrando lucro líquido de US$ 2,36 bilhões. O resultado foi bem recebido pelos investidores.
Dados China
Na China, os dados de atividade econômica vieram próximos ao esperado. O PIB do terceiro trimestre de 2024 avançou 0,9% t/t, levemente abaixo dos 1,0% t/t esperados, mas em linha com o consenso anual de 4,6% a/a.
Em setembro, os dados mostraram resultados acima do esperado, com a produção industrial crescendo 5,4% a/a (vs. 4,6% a/a esperados) e as vendas no varejo avançando 3,2% a/a (vs. 2,5% a/a esperados). Por outro lado, os preços de novas casas caíram 0,71% m/m, levando a variação anual para -5,8% a/a.
Após a divulgação dos dados, o presidente do PBoC, Pan Gunshen, indicou que o banco central deve cortar a taxa de compulsório novamente até o final do ano. Ele também sugeriu a necessidade de políticas direcionadas ao mercado imobiliário e de capitais.
O banco central chinês também iniciou medidas de financiamento que injetarão até 800 bilhões de yuans (US$112,38 bilhões) no mercado de ações por meio de ferramentas recém-criadas.
Juros na zona do Euro
BCE corta os juros em 0,25 ponto: na última quinta-feira (17), o BCE – Banco Central Europeu decidiu, pela terceira vez no ano, fazer um novo corte de 0,25 ponto percentual nas principais taxas de juros da região. A taxa sobre os depósitos ficou em 3,25%, enquanto a taxa de refinanciamento caiu para 3,40% e a de empréstimos foi cotada para 3,65%.
Pesquisa do BCE aponta para retorno mais rápido da inflação à meta: a pesquisa do Banco Central Europeu (BCE) indica que a inflação na zona do euro pode atingir a meta de 2% mais rapidamente do que o previsto, chegando a 1,9% já em 2025.
Essa previsão é inferior à estimativa anterior de 2% e está abaixo da expectativa do próprio BCE, que prevê atingir a meta no último trimestre de 2025.
O estudo também sugere uma leve desaceleração no crescimento econômico, com uma taxa de 1,2% para o próximo ano.
E como ficam os seus investimentos com a semana?
Os acontecimentos da semana movimentam o mercado e os investimentos e por isso você deve acompanhar de perto a sua carteira de investimentos.
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