Nesta última semana, na segunda-feira (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo para o BC. Galípolo vai compor a diretoria de Política Monetária do Banco Central. Ele disse que a sugestão contudo veio do atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.
Galípolo e sua presença no governo Lula
O secretário-executivo é crítico da PEC do Estouro. Ele defendeu internamente uma PEC reduzida, em torno de R$ 130 bilhões, com valores definidos sobre quanto seria destinado para cada área.
Também foi entusiasta de um modelo que pretende controlar o gasto limitado ao crescimento do PIB para não aumentar o tamanho do estado na economia, isso levando em conta a evolução além da inflação.
Galípolo e Lula se aproximaram depois dele ter participado com o então ex-presidente. Nessa ocasião, outros nomes do mercado financeiro estavam presentes uma vez que Lula gostou de ouvir dele que nem todo o mercado era contra ele e a favor ideologicamente ao presidente regente na época, Jair Bolsonaro.
Segundo fontes do PT, na ocasião, foi um sinal verde o fato que ele defendeu em live uma vez que os profissionais que atuam nesse meio querem fazer negócios, não se importando muito com a linha política de quem rege o Planalto.
E assim Galípolo passou a ter papel como conselheiro informal de Lula, Gleisi e Haddad, até assumir ao cargo no Ministério da Fazenda neste ano.
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