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Radar: Racha no Copom gera expectativa por ata

Moeda de real em pé, encostada em pilha de moedas deitadas.
Moeda de real em pé, encostada em pilha de moedas deitadas.

Reconstrução. A semana que passou foi marcada pela catástrofe no Rio Grande do Sul, que continua a gerar grande apreensão. O evento também traz repercussões no campo da economia.

Nos últimos dias, ainda acompanhamos uma decisão do Copom que foi muito debatida entre especialistas e seus reflexos na renda fixa brasileira, novos sinais para a economia americana e muito mais.

Mercados na semana

  • Ibovespa: -0,71% | 127.600 pontos
  • S&P 500: +1,85% | 5.223 pontos
  • Nasdaq: +1,14% | 16.341 pontos
  • Dólar: +1,73% | R$ 5,1573
  • Bitcoin: -3,64% | US$ 60.620

Repercussões econômicas das enchentes

As chuvas no Rio Grande do Sul foram classificadas como evento climático extremo por diversos especialistas – em 15 dias, o estado registrou chuvas equivalentes a 5 meses.

Dados divulgados pela Defesa Civil indicam que quase 90% das cidades do Rio Grande do Sul foram afetadas. Isso representa 435 municípios.

No campo econômico, ainda há muita incerteza sobre os reais impactos da tragédia. Nos últimos dias, no entanto, algumas notícias dão uma prévia do tamanho do esforço que será necessário para a reconstrução:

Por ser uma tragédia sem precedentes com as inundações ainda em níveis elevados, ainda não se tem a dimensão exata dos prejuízos. As cidades permanecem em atenção para uma nova elevação nos próximos dias devido à previsão de novas chuvas.

Leia também:

Prédio do Banco Central do Brasil, em Brasília, com cidade em primeiro plano.

Decisão dividida

No campo econômico, os investidores acompanharam a definição da nova taxa Selic em reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom.

A decisão por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic, de 10,75% para 10,50% ao ano, representou um freio sobre o ritmo anterior. Desde o início do ciclo de corte de juros no ano passado, essa foi a primeira vez que o corte não foi de 0,50 ponto percentual.

O que você deve saber:

As atenções agora se voltam para a ata do Copom, na próxima terça-feira. Este documento deverá detalhar as discussões entre os membros sobre a economia e os níveis de juros.

Você também deve ler:

Gráfico de valorização ao lado de pilha de moedas.

Janela de oportunidade

Na renda fixa, um fato continuou a chamar atenção dos investidores nesta semana. Os títulos públicos seguem pagando taxas de IPCA+6%, uma barreira psicológica importante para o mercado.

Veja, abaixo, como estavam os preços dos títulos no Tesouro Direto no início da tarde desta sexta-feira.

E por que o IPCA + 6% é tão atrativo?

  • Ativos com essa rentabilidade historicamente têm superado outras classes de investimentos, como CDI e Ibovespa.
  • Não à toa, esse patamar tem sido usado como referência para muitos investidores. É comum encontrar fundos de investimento mais arrojados com objetivo de alcançar justamente essa referência de IPCA+6%.
  • Mas, nos títulos públicos, é possível garantir essa alta rentabilidade com o menor risco de crédito do mercado – o pagamento é feito pelo Tesouro Nacional.

Dica Renova

Apesar da rentabilidade em níveis expressivos, identificamos uma janela de oportunidade que pode potencializar os retornos em aplicações com títulos públicos atrelados ao IPCA.

Nela, não é preciso manter o investimento no título público até o seu vencimento, podendo gerar retornos expressivos em prazos mais curtos. Essa oportunidade irá se encerrar na terça-feira, 14 de maio. Para saber mais, agende uma reunião com nossos especialistas.

Representação de touro em primeiro plano, com moedas e nota de dólares ao fundo, simbolizando bull market.

Perto das máximas históricas

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários continuam em recuperação e se aproximam, novamente, de suas máximas históricas.

Apesar disso, esta foi uma semana leve para os investidores nos mercados americanos, tanto do ponto de vista de agenda econômica quanto de noticiário corporativo.

E o que se destacou?

  • Mais uma vez, as atenções se voltaram para o mercado de trabalho, com mais um indicador mostrando uma piora. Lembre-se: pioras no mercado de trabalho se traduzem em cenários mais benignos para a inflação, apoiando a tese de corte nos juros.
  • Desta vez, o foco esteve nos novos pedidos de seguro-desemprego, que chegaram ao maior nível em nove meses. Com 231 mil pedidos na semana encerrada em 4 de maio, o número surpreendeu analistas, que esperavam um aumento para 212 mil.

As expectativas majoritárias seguem para dois cortes de juros nos Estados Unidos neste ano, com início em setembro. Mas, a cada nova leitura sobre inflação e mercado de trabalho, as expectativas podem se ajustar.

Por isso, muita atenção a mais um índice de inflação na próxima semana: na quarta-feira (15/05) conheceremos o Consumer Price Index (CPI) de abril.

A expectativa é que os dados mostrem uma moderação na inflação, mas ainda sem força suficiente para mudar a visão do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

Leia também:

Notas de dólares.

Recados de um megainvestidor

No final de semana anterior aconteceu a sempre histórica conferência anual da Berkshire Hathaway, apresentada pelo megainvestidor Warren Buffett.

Com um patrimônio de mais de US$ 130 bilhões, construídos com base em suas estratégias de investimento, Buffett atrai muita atenção sempre que se pronuncia sobre o mercado.

E o que ele disse em sua conferência anual?

  • Apple: a Berkshire fez uma venda massiva de ações da Apple, desfazendo-se de cerca de 13% de sua posição. Buffett sinalizou, no entanto, que a venda ocorreu por motivos fiscais. Essa continua sendo a maior posição em sua carteira, e deve continuar assim ao longo deste ano.
  • Vendas: No primeiro trimestre, as operações líquidas da Berkshire resultaram em vendas de US$ 17 bilhões em ações – a maior parte em papéis da Apple.
  • Caixa: a Berkshire Hathaway reforçou sua posição em caixa para US$ 182 bilhões, e Buffett projetou que deve superar os US$ 200 bilhões neste ano.Buffett disse que “adoraríamos gastá-lo, mas não o gastaremos a menos que pensemos que eles estão fazendo algo que apresenta muito pouco risco e que pode nos render muito dinheiro”. Ele é conhecido por manter grandes posições em caixa até identificar oportunidades que realmente acredite fazerem sentido.
  • Sucessão: perguntado sobre quem assumiria a Berkshire no futuro, Buffett sinalizou sua preferência por Greg Abel, um dos vice-presidentes da Berkshire Hathaway. A decisão final, no entanto, seria tomada por um conselho de administração.
  • Megainvestidores também erram: Buffett encerrou sua posição na Paramount Global com prejuízo. Dizendo ter perdido uma boa quantia de dinheiro, ele fez questão de reforçar que essa foi uma decisão de investimento sua.

Como a semana se refletiu nos seus investimentos?

Nós temos um time premiado por 5 anos consecutivos e pronto para avaliar os impactos e caminhos para a sua carteira de investimentos.

Aproveite e agende agora uma reunião com um de nossos assessores.

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