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Radar: O pior pregão desde 2022 e os próximos eventos para acompanhar

Estátua da Liberdade, nos Estados Unidos.

Aversão ao risco. Os últimos dias que foram marcados por realização de lucros no mercado internacional. Em Nova York, o índice Nasdaq Composite, atrelado principalmente ao setor de tecnologia, chegou a perder US$ 1 trilhão em apenas um dia.

O pior pregão desde 2022

Volatilidade faz parte do mercado financeiro. Especialmente após momentos de ganhos expressivos nos investimentos. Quem tem alguma posição alocada nas empresas americanas de tecnologia pode entender isso na prática nos últimos dias.

O que aconteceu?

  • O índice Nasdaq Composite registrou o seu pior pregão desde outubro de 2022 nesta semana. Ele perdeu 3,62% na quarta-feira, apagando quase US$ 1 trilhão em valor de mercado em um único dia.
  • Como antecipamos há duas semanas, a temporada de resultados do segundo trimestre pode trazer mais volatilidade. Há um olhar mais rigoroso para as empresas de tecnologia, que tiveram valorizações muito expressivas no ano e, agora, elas precisam justificar as altas expectativas depositadas nelas.
  • E as perdas ocorreram justamente no dia em que Tesla e Alphabet – holding controladora do Google – divulgaram seus números trimestrais, e perderam 9,83% e 5,03%, respectivamente.Tesla: apesar de lucrar cerca de US$ 1,5 bilhão, o número representa queda anual de 45% e veio abaixo do esperado por analistas.Alphabet: considerado forte, o balanço superou as expectativas, mas os investidores focaram em preocupações com o futuro, com possíveis quedas nas margens em meio aos pesados investimentos em inteligência artificial.

Atenção para a próxima semana: empresas como Meta, Microsoft, Amazon e Apple divulgarão seus números. Elas devem atrair muita atenção dos investidores e também podem movimentar os mercados.

E não perca de vista o quadro geral. Mesmo com o desempenho negativo na quarta-feira, o Nasdaq Composite acumula ganhos próximos de 18% no ano.

Dica: quer entender mais sobre o cenário atual para a bolsa local e internacional? Então  recomendamos assistir esse podcast com Igor Cavaca.

O que mais aconteceu no cenário internacional

Disputa presidencial. Se em nossa última edição o termo ‘Trump Trade’ estava em alta, nesta semana o cenário mudou. Kamala Harris, que deve substituir Joe Biden na disputa presidencial, aparece com força nas pesquisas e deixa o resultado da eleição em aberto. A incerteza sobre quem irá governar os EUA pode trazer mais volatilidade aos mercados.

China surpreende. Os chineses cortaram suas principais taxas de juros pela primeira vez em quase um ano. A medida vem uma semana após o governo divulgar uma desaceleração no PIB, em uma tentativa de reaquecer sua economia.

Japão também afeta nossa moeda. Cresceu a perspectiva de que o banco central japonês irá subir os juros na próxima semana. Isso tende a valorizar o iene e desvalorizar moedas emergentes ao redor do mundo – como o real –, por causa da desmontagem de operações de “carry trade”. Desde o início do mês, a moeda japonesa sobe quase 5% sobre o dólar.

Corte de juros nos EUA se aproxima. O índice preferido do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para acompanhar a inflação, o núcleo do PCE acelerou para 0,2% em junho e se manteve em 2,6% na comparação anual. Continuam as expectativas pelo corte de juros em setembro.

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Notas de reais, simbolizando economia e gastos.

Compasso de espera

Conta-gotas. Na semana anterior o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia adiantado o tamanho do bloqueio de recursos nas contas públicas neste ano – de R$ 15 bilhões. Agora, o número foi oficializado nesta semana.

Mas o detalhamento de onde virá a redução nos orçamentos de 2024 e de 2025 deve ser apresentado na semana que vem, em 30 de julho. O anúncio deve mostrar quais programas de governo serão revistos, em evento que promete ganhar importante repercussão no mercado.

Como foi recebido

Desconfiança. Havia um temor de que o corte em 2024 poderia ser menor que os R$ 15 bilhões. Mesmo assim, esse valor ainda não inspira confiança entre investidores, que seguem vendo o risco fiscal como um ponto de atenção.

Sem espaço para ajustes. O corte permite cumprir as regras do arcabouço fiscal, mas no limite. A projeção de déficit primário subiu para R$ 28,8 bilhões, permanecendo no limite inferior da banda permitida pelo arcabouço para este ano.

De olho na inflação e no Copom

Ainda no cenário nacional, inflação e juros também dividem as atenções. Leitura rápida do que você precisa saber:

  • A inflação desacelerou em julho, mas ainda assim ficou acima das expectativas. Com uma alta de 0,30% nos preços, o resultado do IPCA-15 acumulado em 12 meses ficou em 4,45%. O teto da meta de inflação é de 4,50%.
  • Esse é o último dado de inflação antes da próxima reunião do Copom, que divulga sua decisão sobre a taxa Selic na próxima quarta-feira, dia 31, mesmo dia da reunião de política monetária nos Estados Unidos.
  • Espera-se que o Copom mantenha a taxa Selic em 10,50%, embora as curvas de juros sugiram até mesmo um cenário de aumento nos juros neste ano. Com o fiscal ainda preocupando e um dólar mais forte sobre o real, os investidores devem buscar pistas de como o Banco Central está enxergando esse cenário e seus impactos na política monetária.

Você também deve saber:

Veículo em campo de agronegócio.

Essa Renda Fixa você provavelmente não conhece

O mercado financeiro está sempre em evolução – e acompanhar as novidades nos produtos pode abrir novas possibilidades para a sua carteira. Por isso, separamos dois produtos para você conhecer.

LCD. São as Letras de Crédito de Desenvolvimento. Como já falamos em edições anteriores, este será um título emitido por bancos de fomento, como o BNDES, e contará com isenção do Imposto de Renda. O presidente Lula assinará nesta sexta-feira a lei que cria a LCD, em mais um passo para que o novo produto chegue ao mercado em breve.

CDCA. São os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio. Eles também são isentos de Imposto de Renda e costumam ter rentabilidades mais atrativas que títulos semelhantes, como LCAs e CRAs. Assim como os CRAs, não têm a proteção do FGC e costumam ter níveis de risco semelhante.


O CDCA já está disponível na plataforma do BTG Pactual. Se você quiser saber mais sobre ele, fale com o nosso time.

Veja também:

Representações físicas de criptomoedas sobre tela com cotações.

Avanço no mercado cripto

Os ETFs de Ether foram aprovados em maio deste ano nos Estados Unidos, e nesta semana começaram, enfim, a ser negociados nas bolsas americanas.

Este é um importante avanço para o mercado de criptomoedas. Isso porque, até então, somente o Bitcoin havia ETFs aprovados para negociação nos EUA.

O que você precisa saber:

  • Assim como aconteceu com o Bitcoin neste ano, espera-se que os ETFs de Ether aumentem a participação de investidores institucionais no mercado. Isso porque este é um modo mais seguro de investir em criptomoedas, já que está em um ambiente regulado.
  • Em relatório, o time de Research do BTG Pactual trouxe em seu cenário-base a projeção de que os ETFs de Ether podem atrair até US$ 4,5 bilhões em negociações no primeiro semestre de listagem.
  • Até o final da tarde de quinta-feira, o Ether registrava uma queda de aproximadamente 11% em seus preços na semana. Ainda assim, os ganhos no ano continuam expressivos, superando a barreira dos 30%.

Como a semana se refletiu nos seus investimentos?

Nós temos um time premiado por 5 anos consecutivos e pronto para avaliar os impactos e caminhos para a sua carteira de investimentos.

Aproveite e agende agora uma reunião com um de nossos assessores.

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