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Itaú (ITUB4) bate alta de 14,6% em um ano com lucro líquido gerencial de R$ 8,43 bilhões no 1º trimestre

Itaú (ITUB4) bate alta de 14,6% em um ano com lucro líquido gerencial de R$ 8,43 bilhões no 1º trimestre
Itaú (ITUB4) bate alta de 14,6% em um ano com lucro líquido gerencial de R$ 8,43 bilhões no 1º trimestre

O mês de maio começou com bons resultados para o Itaú Unibanco (ITUB4). A companhia registrou lucro líquido gerencial de R$ 8,435 bilhões no primeiro trimestre deste ano, segundo o balanço que divulgaram na última segunda-feira (8). O resultado é 14,6% maior comparado com o mesmo intervalo de 2022, e em relação ao quarto trimestre também do ano passado, o número cresceu 10%.

O banco notou um crescimento das margens, das receitas com serviços e do resultado de seguros em relação ao mesmo período do ano passado. Assim, esses fatores contribuíram para compensar um aumento de 30$ no custo de crédito, chegando a R$ 9,088 bilhões. Sendo que no balanço do quarto trimestre de 2022, o Itaú destinou R$ 1,3 bilhão adicionais para cobrir a exposição à Americanas, que passa por um grande rombo financeiro e sendo assim entrou em recuperação judicial em janeiro de 2023.

Já as receitas de serviços e seguros subiram 6,7% no primeiro trimestre deste em comparação com o mesmo período do ano passado. O aumento se deu do faturamento de cartões, do crescimento das receitas de administração de recursos e também do aumento da produção de consórcios. Um ponto importante é que o aumento de prêmios ganhos contribuiu para o crescimento de 10,9% dos resultados de seguros, nesse mesmo período.

Primeiro trimestre do Itaú

O Itaú fechou o primeiro trimestre de 2023 com R$ 2,547 trilhões em ativos totais. Conforme o com o balanço, a alta foi de 16,7% em um ano, enquanto no trimestre foi de 3,1%. Um dos motivos da ascensão dos ativos foi a compra de participação adicional na XP, em abril de 2022, além da contabilização do ágio da compra da corretora Ideal.

Além disso, o patrimônio líquido da companhia bancária,  uma das maiores da América Latina, era de R$ 164,932 bilhões. Esse número é 14,2% maior que um ano antes, e 2,5% superior comparado com dezembro do ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 20,7%, o que marca uma alta 0,3 ponto porcentual em um ano.

Margens financeiras do banco

A margem financeira reflete os resultados do banco com crédito e com a gestão de ativos e passivos. No caso do Itaú, a margem foi de R$ 24,692 bilhões no primeiro trimestre de 2023. O resultado representa  17,3% acima da margem no primeiro trimestre do ano passado. Comparando  com o quarto trimestre de 2022, o número caiu 1,1%.

Enquanto a margem com clientes, a qual inclui os resultados com crédito, aumentou 20% em um ano, chegando a R$ 24,048 bilhões. Esse número é 0,7% inferior ao do quarto trimestre. Segundo o banco, isso porque em base anual, o maior volume de crédito e a reprecificação do capital de giro próprio impulsionou o número, já no trimestre, a redução foi menor por conta da quantidade de dias corridos e aos menores resultados com operações estruturadas no atacado.

No âmbito da tesouraria, que mede a margem com mercado, o resultado foi de R$ 645 milhões. O número representa uma baixa de 36% em um ano e de 13,8% em um trimestre. O Itaú está colhendo resultados inferiores nessa frente pelo aumento da Selic e o ponto positivo é que graças à proteção de posições, assim segue com a tesouraria no positivo.

O que as lideranças do Itaú falaram?

Através de uma nota, o presidente do banco, Milton Maluhy, disse que os números do balanço mostram a transformação cultural e digital do banco, que agora é centrada nos clientes e na agilidade: “Nosso desempenho no primeiro trimestre reflete a trajetória de consistência e solidez que vem sendo construída nos últimos anos”.

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Indo na mesma linha de pensamento, á o CFO, Alexsandro Broedel, complementou que o Itaú está com uma boa gestão na qualidade dos ativos e nas despesas, o que fez com que o banco tivesse o melhor índice de eficiência de sua história, de 39,8%. “A estabilidade do índice de inadimplência acima de 90 dias se manteve em 2,9%, em uma carteira de crédito de R$ 1,2 trilhão, demonstrando a nossa qualidade na gestão de riscos“, pontuou.

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