Os fundos de índices são veículos de investimento que podem interessar a investidores com diversos perfis e objetivos financeiros. Entre eles, você pode encontrar o DEFI11 — um ETF lançado em fevereiro de 2022 na bolsa brasileira (B3).
Entender como funciona essa modalidade de investimento e as características específicas do DEFI11 é importante para basear suas decisões. Assim, você pode avaliar se ele faz sentido para sua carteira e sua estratégia.
Por isso, a seguir você entenderá o que é e como funciona um ETF, quais são as características do DEFI11 e se vale a pena investir nele. Continue a leitura!
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O que é e como funciona um ETF?
Antes de conhecer melhor o DEFI11, você precisa saber o que são os ETFs e como eles funcionam. Essa é a sigla para exchange traded funds — que também são chamados de fundos de índice no Brasil.
Esses veículos proporcionam uma forma de investimento coletivo em uma carteira de títulos ou ativos administrada por um gestor profissional. O portfólio será composto conforme as estratégias de cada ETF.
O principal objetivo desses fundos é replicar os resultados de um índice financeiro previamente determinado em seu regulamento. Para tanto, eles costumam alocar seus recursos nos mesmos ativos ou títulos que compõem a carteira teórica do índice.
Imagine um ETF que busca replicar o índice Ibovespa, o principal indicador da bolsa de valores brasileira. Para cumprir esse objetivo, ele espelhará a carteira do Ibovespa, nas suas devidas proporções. Desse modo, o ETF busca obter resultados muito próximos do índice.
O indicador escolhido em um fundo de índice pode ser de diferentes mercados e de diversas partes do mundo. Logo, um ETF pode replicar índices de ações, commodities, criptomoedas, ativos digitais, entre outros.
Para ter acesso a esse investimento, os investidores compram cotas na bolsa de valores. Elas representam uma parcela mínima do patrimônio do fundo. Portanto, variam de preço conforme os resultados do fundo — mas também estão sujeitas à lei da oferta e demanda.
O que é e como funciona o DEFI11?
Agora que você já sabe o que é um ETF e como ele funciona, pode conhecer mais sobre o DEFI11. Ele é o ticker que representa as cotas do fundo de índice chamado Hashdex DeFi, na B3.
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Esse ETF tem o objetivo de replicar os resultados do índice CF DeFi Composite Index – Modified Market Cap Weight, desenvolvido pela CF Benchmarks. A instituição possui diversos índices que representam os mais diferentes mercados.
Para entender o DEFI11, é necessário conhecer o índice que ele replica e saber a qual mercado eles está vinculado. Confira:
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O CF DeFi Composite Index
Esse índice tem o objetivo de representar os resultados de serviços de finanças descentralizados, conhecidos como DeFi. Para tanto, ele é composto de três sub-carteiras que representam componentes da arquitetura blockchain utilizada para fornecer os serviços financeiros digitais.
Essas carteiras estão relacionadas aos Aplicativos DeFi, Serviços e Blockchains de Assentamento. Com isso, o índice forma uma carteira teórica de ativos digitais segundo a metodologia para escolha e ponderação de cada um.
Entre os ativos dele é possível citar a Uniswap, que é uma exchange especializada em ativos digitais, e o ethereum, que é uma rede de blockchain. Dessa maneira, a ideia é seguir os resultados do mercado de finanças descentralizadas, que também dizem respeito a NFTs e criptoativos.
Quais são as principais características do DEFI11?
Como você percebeu, o DEFI11 segue resultados dos ativos relacionados às DeFi por meio de seu índice-alvo: o CF DeFi Composite. Para conseguir replicar esse índice, o DEFI11 investe a parte majoritária de seu patrimônio em cotas de outro fundo de índice, o Hashdex DeFi Index ETF.
Dessa forma, o ETF brasileiro compra cotas de um fundo de índice internacional que segue o mesmo indicador. Assim, ele consegue alocar a sua carteira com mais praticidade para replicar os resultados do mercado DeFi.
O DEFI11 estreou na bolsa brasileira, a B3, no dia 17 de fevereiro de 2022. Logo, desde esse momento, os investidores podem comprar e vender as cotas — de acordo com suas necessidades e estratégias de investimento.
A gestão do DEFI11 é realizada pela Hashdex, uma gestora de fundos com diversos ETFs no portfólio. Já a administração desse ETF fica por conta da corretora Genial. Existe, ainda, uma taxa de administração para remunerar a estrutura do fundo.
Quais são as vantagens e riscos de investir no DEFI11?
Depois de conhecer melhor as principais características do DEFI11, você deve entender as vantagens e riscos de contar com esse ETF na carteira. O primeiro benefício trata da possibilidade de seguir o mercado DeFi de uma maneira prática.
Dessa forma, não é preciso fazer aportes diretos em ativos digitais — que, muitas vezes, não são regulamentados e fiscalizados. Além disso, com a compra de uma cota, o cotista se expõe a uma carteira diversificada e global.
Contudo, é preciso entender que há riscos nesse mercado. Os ativos digitais são conhecidos por apresentarem bastante oscilação de preços. Dessa maneira, muitos investidores podem não ter um perfil compatível com esse risco.
Ademais, a gestão dos ETFs é realizada de maneira passiva. Isso significa que o gestor tem a incumbência de buscar replicar os resultados do índice-alvo. Desse modo, ele não utiliza estratégias para proteção contra desvalorizações ou para potencializar a rentabilidade, por exemplo.
Vale a pena investir no DEFI11?
Conhecendo as vantagens e os riscos do investimento no DEFI11, você poderá definir se vale a pena investir nesse veículo. Além dessas características, lembre-se de considerar o seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros.
Como já vimos, o mercado digital passa por altas oscilações. Então investidores conservadores podem não ficar confortáveis com essas movimentações. Por isso, avalie se você quer seguir o mercado DeFi e quais vantagens ele pode trazer para seus aportes.
A partir dessas considerações, você poderá tomar a sua decisão de investimento e realizar uma análise se o DEFI11 faz sentido para o seu portfólio. Assim, cabe apenas a você decidir se vale a pena investir nessa alternativa.
Pronto! Agora você já conhece o DEFI11 e as principais características desse veículo de investimento disponível na bolsa brasileira. Lembre-se de sempre considerar seu perfil e objetivos para tomar uma decisão — e conte com profissionais para orientá-lo.
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