Um termo muito comum entre as conversas sobre o mundo dos investimentos e que você já deve ter ouvido falar é a tal da volatilidade. Por mais que às vezes passe despercebida, essa variável econômica tem um impacto importante nas suas aplicações financeiras, podendo fazer com que tenha lucros ou prejuízos. Isso porque não analisar os riscos e retornos pode prejudicar (e muito) os seus rendimentos.
A volatilidade nada mais é do que uma medida estatística para mensurar a frequência e intensidade em que ocorrem as oscilações no preço do ativo em um certo espaço de tempo. É com a volatilidade que os investidores conseguem estimar um preço do ativo no futuro, permitindo que seja possível estudar no que pode investir e prever a rentabilidade.
O próximo passo nos investimentos, depois de entender a métrica, é escolher em quais momentos quer arriscar, tendo em vista a sua própria estratégia. A partir da volatilidade, também é possível saber quando é arriscado ou não aplicar em um ativo, pois quanto mais volátil for, mais impactante será sua variação seguindo as flutuações do mercado. Por exemplo, se o ativo oscilar muito, uma tática ideal é vender no melhor momento de alta.
Como a volatilidade impacta nos investimentos?
Vale enfatizar que esse conceito serve para medir a variação de preços de qualquer tipo de aplicação financeira, ações e títulos em renda fixa, por exemplo. Outro ponto que faz toda a diferença é que a volatilidade está ligada com todo o mercado de investimentos e não apenas à mudança no preço dos ativos. O que quer dizer que assim como a política, dólar e exportações mexem com a economia, o mercado financeiro também sofre a influência de fatores externos.
Sendo assim, ao pensar em risco, já se deve pensar em possibilidades diferentes de retorno de uma aplicação do que a pessoa esperava, abrindo margens para perdas. É nessa hora que a volatilidade entra, medindo o tamanho do risco de acordo com a frequência e a intensidade na variação de preços de um ativo.
De forma bem prática, um investimento mais arriscado é também mais volátil, com maiores chances de perdas e ganhos. Enquanto por outro lado, uma aplicação financeira mais segura é menos volátil, com menores chances de perdas e ganhos.
Fique na frente e calcule
Após entender bem como a volatilidade funciona e está inserida nos investimentos, chegou o momento de saber como essa variável econômica é calculada para gerar uma estimativa das oscilações de preços de um ativo. Existem variadas maneiras de se utilizar essa medida e um dos meios é a partir do desvio padrão da rentabilidade histórica de uma determinada aplicação financeira, que chamamos de volatilidade absoluta, a qual muda em função do tempo da avaliação.
Além disso, você pode avaliar a volatilidade de uma forma mais relativa, de acordo com a oscilação do mercado. Já a medida beta é mais utilizada pois determina a variação de um ativo específico em relação a um índice do próprio mercado. Nisso, outros três conceitos entram para fortalecer a análise de volatilidade dos ativos:
- Volatilidade histórica – É quando já é conhecida pelo mercado, sendo calculada pelas variações de preço ao longo de certo período. Pode servir como referência, mas não significa que a previsão se concretizará;
- Volatilidade implícita – Tida como a estimativa da volatilidade futura aceita pelo mercado financeiro, calculada pela volatilidade histórica e outras variáveis;
- Volatilidade real – É a que representa a variação efetiva do preço do ativo lá no futuro. No momento em que essa oscilação for reconhecida, passará a representar a volatilidade histórica.
Volatilidade na prática
Após tantas informações sobre volatilidade, você deve estar pensando como colocar isso de fato na prática, até porque, mais interessante do que os cálculos, é compreender de verdade o quanto determinado investimento é volátil e isso antes de escolher colocar o seu dinheiro nele.
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Para ficar mais fácil, vamos usar duas ações para comparar:
- Uma ação que custa R$ 50 e oscila R$ 0,50, em média, tanto para cima como para baixo.
- Uma ação que custa R$ 50 e oscila R$ 3, em média, tanto para cima como para baixo.
Qual ação deve ser considerada a mais e a menos volátil? Bom, o primeiro ativo oscila pouco, sendo mais previsível e menos volátil, enquanto o segundo, a oscilação é maior, sendo mais volátil e bem menos previsível.
A lógica pode ser usada para longo e curto prazo, sendo que no mercado financeiro, vale ressaltar que, quanto maior a volatilidade, maior é o potencial de valorização. No fim, você precisará decidir o tamanho do seu risco, dentro de um portfólio de investimentos.
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O que tudo isso muda?
O conceito de volatilidade se aplica para tudo, não importa se é renda fixa ou variável. É mais do que importante saber o quanto um ativo é volátil para mensurar qualquer tipo de risco das suas aplicações e ter segurança/planejamento na sua vida financeira.
Um grande (e comum) erro é que sem esse conceito econômico, há a tentação de apostar todo o capital em títulos em que os valores oscilam muito, potencializando as chances de perdas. Outro erro é decidir qual ativo aplicar somente pensando no rendimento.
Se você estiver no começo da sua carreira de investidor, não vá com muita sede ao pote. Aplique o conceito da volatilidade dos investimentos para ter uma estratégia traçada, buscando equilibrar os riscos e minimizar as perdas, maximizando assim os rendimentos.
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