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Fundo imobiliário do agronegócio: como funcionam?

Fundo imobiliário do agronegócio
Fundo imobiliário do agronegócio

O agronegócio é um setor que movimenta boa parte da economia brasileira e também tem impacto nos serviços financeiros. Pensando em produtos e modalidades do mercado de capitais, o fundo imobiliário do agronegócio é uma possibilidade para investir no segmento.

Porém, antes de tomar a decisão é importante saber como esse fundo funciona e o que ele pode oferecer. Assim, você tem a chance de definir com mais clareza se o veículo realmente faz sentido para a sua carteira.

Neste artigo, você descobrirá como funciona o fundo imobiliário do agronegócio e entenderá os possíveis resultados da alternativa. Confira!

O que é um fundo imobiliário?

O primeiro passo para conhecer esses fundos do agronegócio é compreender o que é um fundo de investimento imobiliário (FII). Essa é uma modalidade coletiva, em que diversos investidores adquirem cotas de participação nos resultados.

Os recursos captados são movimentados por um gestor profissional, que os aloca de acordo com a estratégia adotada pelo fundo. O rendimento dos FIIs pode ocorrer tanto pela valorização das cotas quanto pelo pagamento de dividendos, que pode ser mais frequente em alguns tipos.

Na prática, há 3 tipos de FIIs, dependendo da alocação. Veja:

  • fundos de tijolo: investem prioritariamente em imóveis físicos, como espaços comerciais ou logísticos;
  • fundos de papel: direcionam a maior parte dos recursos para títulos ligados ao setor de imóveis, como letra de crédito imobiliário (LCI) e certificado de recebíveis imobiliários (CRI);
  • fundo de fundo: prioriza a aquisição de cotas de outros FIIs.

O que é o fundo imobiliário do agronegócio?

Depois de conhecer os FIIs, fica mais fácil entender o que significa um fundo imobiliário do agronegócio. Esse é um FII que busca alternativas imobiliárias que sejam diretamente relacionadas ao primeiro setor da economia.

É o caso dos fundos focados no investimento de terras rurais. Os ganhos acontecem tanto pelo arrendamento das terras quanto pela venda, em determinado momento de valorização.

Há, ainda, os fundos imobiliários do agronegócio que são focados em fazer investimentos na logística do setor e suas operações.

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Então, eles investem em imóveis como galpões logísticos, silos e outros espaços de armazenagem, bem como em outras estruturas que auxiliem a movimentação de insumos e produtos. Sendo assim, prioriza empreendimentos essenciais ao funcionamento dos negócios do tipo agro.

Os fundos focados nesse segmento seguem as características gerais dos FIIs tradicionais. Assim, possuem cotas negociadas na bolsa de valores e apresentam a possibilidade de pagamento de dividendos.

Quais as diferenças desses fundos para outros FIIs?

Após conhecer as características do fundo imobiliário do agronegócio, é preciso entender como ele se diferencia dos demais FIIs. Na prática, a grande distinção é a estratégia. Ele é um fundo de tijolo por investir em imóveis físicos, mas apresenta como diferença os critérios para a escolha dos ativos.

Na prática, um dos critérios de maior impacto na decisão é o fato de o imóvel estar atrelado ao setor do agronegócio. Os demais FIIs costumam adotar abordagens distintas e menos focadas em uma área — como ao escolher lajes corporativas ou centros comerciais.

Portanto, o grande diferencial dos FIIs do agronegócio é que, além de serem focados no mercado de imóveis, dão atenção destacada ao segmento agro. Com isso, é como se investissem em dois setores ao mesmo tempo.

Como anda o setor do agronegócio brasileiro?

Como você viu, os fundos imobiliários do agronegócio são majoritariamente direcionados para essa área. A escolha tem um motivo principal: o cenário do mercado de agronegócio brasileiro, que traz uma oportunidade de investimento com valorização.

Em 2020, por exemplo, o Produto Interno Bruto do setor cresceu quase 20%, entre janeiro e novembro. Para comparação, o PIB nacional teve queda de 4,1%, devido à crise gerada pela pandemia de COVID-19.

Na prática, foi a única área a ter um crescimento no volume de riquezas. Além disso, o agro, em 2019, respondeu por mais de 21% do PIB brasileiro. Também foi responsável por metade das exportações brasileiras, em 2020.

Portanto, significa que uma parte dos resultados de toda a economia brasileira depende, estritamente, dessa parte. Para os próximos anos, as expectativas sobre o desenvolvimento do setor permanecem.  A avaliação é que o agronegócio poderá crescer 1,2% em 2021.

Com isso, há uma tendência crescente a respeito da estrutura para o segmento, de modo a comportar tal movimentação. Também há diferentes momentos entre os empresários e investidores da área.


Há grandes latifundiários que desejam vender as terras para desmobilizar patrimônio, enquanto outros buscam comprar mais hectares para expandir a produção, por exemplo. O fundo imobiliário do agronegócio surge no meio desse movimento, buscando aproveitar compras vantajosas.

Vale a pena investir em fundo imobiliário do agronegócio?

Após conhecer as principais características e o funcionamento do fundo imobiliário do agronegócio, é hora de saber se ele vale a pena. Antes de cogitar qualquer escolha é preciso pensar no seu perfil de investidor e nos objetivos.

Quanto ao perfil, deve-se ter apetite moderado ou elevado ao risco, já que é uma alternativa de renda variável e negociada na bolsa de valores. Porém, pode servir para diversificar uma carteira de investimento mais conservadora, se for do seu desejo.

Em relação aos objetivos, o ideal é que eles estejam alinhados com o médio e longo prazo. Embora tenha havido crescimento recente, é preciso pensar em manter o investimento por um período, para poder consolidar os resultados e diminuir os riscos.

Se o seu perfil e os seus objetivos forem compatíveis, pode valer a pena pensar nesse fundo. O principal motivo é o crescimento do setor do agronegócio, que se consolida como um dos mais importantes do mercado brasileiro.

Como consequência, os investimentos atrelados podem passar por uma valorização, como é o caso desse tipo de FII. Contudo, fique atento: ganhos passados não garantem ganhos futuros. É preciso entender do mercado para saber analisar melhor o investimento.

Após aprender como funciona o fundo imobiliário do agronegócio, você pode considerá-lo para a sua carteira. Mas lembre-se de avaliar seu perfil, seus objetivos e os seus conhecimentos sobre o setor para tomar uma decisão mais embasada.

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