Carteira recomendada Small Caps BTG – Junho 2020

Decerto, o potencial de crescimento é fator decisivo para entrada de small caps em carteira de recomendação

Interessado no resumo da Carteira Small Caps de Junho? Aqui você conhecerá a lista que recomenda os cinco melhores papéis entre as empresas que possuem menor capitalização na Bolsa de Valores. isto é, uma equipe especializada analisa os ativos com melhor performance, considerando o Índice específico para ativos de até R$ 15 bilhões, o Small caps (SMLL).

Desse modo, o ranking é estruturado a partir de análises aprofundadas que levam em conta fatores como cenário político, movimentação financeira, capacidade de crescimento, valorização dos papéis, qualidade da liquidez, entre outros.

E o que são?

Small Caps são, geralmente, as novas corporações, que estão estreando no mercado financeiro, mas também, há aquelas mais antigas, que possuem como perfil a concentração das atividades em setores menores.

Desse modo, qualquer uma dessas pode possuir um grande potencial de crescimento e de valorização, uma vez que, a depender dos seus movimentos, podem aumentar ganhos e conquistar visibilidade no mercado de ações.

Contudo, essa espécie é do tipo que apresenta baixa liquidez, ou seja, ao contrário das grandes da Bolsa de Valores, as Small Caps trabalham com pouco volume de negociação. Isto é, o investidor pode encontrar dificuldade em vendê-las, mesmo diante de uma boa oportunidade.

 Carteira Recomendada de Ações – Small Caps:

Ao contrário do que aconteceu no mês de maio, quando a BTG Pactual repetiu a carteira Small caps do período anterior mantendo ações da Minerva (BEEF3), bem como da Taesa (TAEE11), da BR (BRPR3), SLC Agrícola (SLCE3) e a Sinqia (SQIA3), o mês de junho trouxe novidades e mudanças interessantes.

Pela primeira vez os papéis da Oi (OIBR3) foram incluídos da carteira recomendada small caps. A indicação um tanto quanto intrigante se deve a real proximidade do início da execução do plano de recuperação da empresa, seguindo assim, seu plano estratégico de transformação. Isso inclui a venda das ações para a Tim (TIMP3) bem como as da Vivo (VIVT4). Há uma expectativa de que ela seja concluída ainda em 2020, movimentando um valor de R$ 15 bilhões.

Além disso, foram incluídas no lugar da Taesa, Minerva e Sinqia, a Unidas (LCAM3) e a Direcional (DIRR3). Desse modo, a BTG demonstra mais uma vez seu caráter diversificado e aposta em segmentos diferentes que têm sobrevivido bem à pandemia.

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Outras novidades

Além disso, temos a entrada da Unidas. Com pouca visibilidade no mercado, os analistas viram nesses ativos um valuation atrativo de 16,2x P/L 21. Portanto, esse é um exemplo de decisão baseada no equilíbrio das contas, mesmo em meio à pandemia, apresentando um balanço de R$ 1,1 bilhão em caixa e uma dívida de apenas R$ 0,3 bi. Ou seja, depois que a crise passar, e empresa ainda tem chão para correr.

A Direcional, construtora de casas populares, se destaca pelo lançamento de novos projetos bem como a capacidade de crescimento por meio do grande banco de terrenos que possui,  sem citar os projetos prontos para serem lançados. Portanto, mesmo em uma economia parada, os analistas viram resiliência em seus investimentos, que se tendem a se recuperar rapidamente, assim que a crise sanitária acabar.

Esse passo pode ser justificado pelo bom desempenho da Ibovespa que se recuperou, após dois meses de queda, subindo 8,6% no mês de maio. Portanto, o balanço positivo pode ser atribuídos à abertura gradual da economia ao redor do mundo. Assim como também ao movimento mais estável do cenário político brasileiro, que chegou a flertar com um novo processo de impeachment do presidente da República, que acabou não caminhando pra frente.