No dia 29 de abril de 2021, foi apresentado o resultado Omega Geração (OMGE3) para o 1T21 e a equipe de Equity Research do BTG Pactual já realizou a análise dos dados divulgados. Confira os pontos principais.
O que veremos neste artigo:
- 1 Forte produção eólica impulsiona resultados
- 2 Forte produção eólica no Complexo Delta e em Assuruá 1 e 2
- 3 Crescimento adicional no Complexo Assuruá
- 4 Perspectivas para os próximos trimestres
- 5 EBITDA ajustado supera estimativas
- 6 Prejuízo Líquido pressionado por despesas financeiras
- 7 Resultado Omega Geração (OMGE3) para o 1T21: Recomendações
Forte produção eólica impulsiona resultados
De acordo com o relatório do BTG Pactual, a Omega Geração (OMGE3) apresentou bons resultados no 1T21, impulsionado por forte produção eólica no período.
O destaque do período foi a forte produção eólica.
No dia em que o relatório foi publicado, as ações OMGE3 estavam sendo negociadas a R$ 38,80. A capitalização de mercado era de R$ 7,60 bilhões. O volume médio dos últimos 12 meses era de R$ 37,16 milhões.
Forte produção eólica no Complexo Delta e em Assuruá 1 e 2
Conforme o relatório do BTG Pactual, a Omega Geração reportou forte produção eólica no 1T21, que impulsionou os resultados da companhia no período.
Um dos principais destaques do trimestre foi a forte produção eólica no Complexo Delta e em Assuruá 1 e 2. A produção no Complexo Delta ficou acima de P50, enquanto Assuruá 1 e 2 tiveram crescimento de +94% e +56%, respectivamente.
Dessa forma, houve um salto na geração de energia para 1.547 GWh (Gigawatt-hora) no trimestre contra 635 MWh (Megawatt-hora) no 1T20.
Esse aumento significativo também considera as contribuições de Assuruá 3, Chuí e Ventos da Bahia 1 e 2. Nota-se que esses ativos foram adquiridos em 2020 e já haviam sido incorporados nas projeções da equipe.
Crescimento adicional no Complexo Assuruá
De acordo com o BTG Pactual, a Omega Geração reportou um crescimento adicional no Complexo Assuruá no trimestre.
Em abril, a companhia anunciou a assinatura de um acordo com a Omega Desenvolvimento para a transferência da usina eólica Assuruá 4.
A Assuruá 4 tem capacidade instalada de 215 MW e está localizada na mesma região de Assuruá 1, 2 e 3, no estado da Bahia. Dessa forma, poderá se beneficiar das sinergias do complexo.
A finalização dessa aquisição está prevista para o 1T23, enquanto os detalhes da transação ainda não foram divulgados. Ademais, a Omega Desenvolvimento deverá lançar a Assuruá 5, com capacidade de gerar 235 MW nos próximos meses.
Por outro lado, a aquisição de outro projeto eólico de uma incorporadora terceirizada, inicialmente prevista para o 1T21, foi postergada para o 2T21.
Perspectivas para os próximos trimestres
A Omega Geração também anunciou seu guidance para o segundo trimestre e para o final de 2021.
De acordo com o BTG Pactual, a produção de energia da companhia excedeu a guidance médio em 3%, enquanto o lucro bruto de energia foi 2% acima do ponto médio no último trimestre.
Para o 2T21, a companhia espera uma produção de energia entre 1.390 GWh e 1.730 GWh. Isso representa uma alta entre +78% e +112% na comparação de base anual. A projeção da equipe indica uma produção de 1.316 GWh.
Por sua vez, no que se refere ao lucro bruto ajustado de energia, a Omega estima um valor entre R$ 290 milhões e R$ 360 milhões. Isso representa um crescimento entre +59% e +98% na comparação de base anual.
Além disso, a Omega reiterou seu guidance para o final de 2021, com expectativa de aumento de produção entre +54% e +69% em relação ao final do ano passado.
EBITDA ajustado supera estimativas
Conforme informa o BTG Pactual, o EBITDA ajustado da Omega Geração no 1T21 ficou em R$ 237 milhões. O número revela alta de +137% na comparação de base anual.
Dessa forma, o EBITDA ajustado da companhia ficou +7% acima da projeção feita pela equipe, de R$ 221 milhões.
Prejuízo Líquido pressionado por despesas financeiras
Conforme o relatório do BTG Pactual, o prejuízo líquido da Omega Geração no 1T21 foi de R$ 94 milhões. A equipe estimava um lucro líquido de R$ 13 milhões para a companhia no período.
Nota-se que o resultado líquido negativo da Omega Geração está associado às despesas financeiras acima do esperado no trimestre.
Em março, a companhia emitiu uma debênture verde de R$ 1 bilhão para pagar antecipadamente o financiamento do BNDES de ativos mais antigos, reduzindo o custo da dívida. Dessa forma, as despesas financeiras da companhia devem diminuir nos próximos trimestres.
Resultado Omega Geração (OMGE3) para o 1T21: Recomendações
Recomendação do BTG Pactual
A equipe de análise do BTG Pactual considera que a Omega Geração (OMGE3) apresentou bons resultados no trimestre.
Conforme informa o guidance da companhia e as projeções, estima-se um aumento da produção de energia nos próximos trimestres. Como consequência, a equipe espera que a Omega Geração continue trazendo bons resultados adiante.
Assim, estabelece recomendação de compra, com preço-alvo em R$44,00.
Esta foi nossa apresentação da análise da equipe de Equity Research do BTG Pactual sobre o resultado Omega Geração (OMGE3) para o 1T21. Acompanhe os conteúdos da Renova Invest para ter acesso a todas as análises de resultados trimestrais.
Disclaimer: As informações apresentadas neste artigo são provenientes de relatórios elaborados por terceiros. Esse material tem caráter puramente informativo, e não configura recomendação ou sugestão de investimento.
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